Nunca é cedo para aprender e ensinar o respeito à diversidade. Por isso, 31 professores que atuam nos centros de Educação Infantil e creches da Rede Municipal voltaram à sala de aula nesta terça-feira, 25. Durante todo o dia, eles participam de um encontro de formação sobre relações étnico-raciais dirigida exclusivamente à Educação Infantil.
Estudos comprovam: o racismo começa ainda na Educação Infantil. A advertência é da pedagoga Darlene Sampaio, técnica da Divisão de Educação Infantil da Secretaria de Educação de Feira de Santana. Ela participou, nesta terça-feira, 25, na Seduc, de um encontro de formação sobre relações étnicorraciais dirigida exclusivamente à Educação Infantil, envolvendo um grupo de 31 professores que atuam nos centros de Educação Infantil e creches da Rede Municipal.
O encontro, organizado pela Divisão de Educação Infantil e Coordenação de Educação para Relações Etnicorraciais do grupo de Currículo – GCEF, da Secretaria Municipal de Educação, é dirigido a professores, gestores e coordenadores pedagógicos, promovendo uma roda de diálogo sobre as experiências vividas em sala de aula e a realidade nas escolas, a partir da convivência com alunos e familiares.
O debate traz à tona, também, conceitos básicos e fundamentais para uma revisão do currículo, oportunizando aos educadores subsídios para a elaboração da Proposta Pedagógica de Educação Infantil dos CMEIs, com ênfase nas Relações Etnicorraciais. Para a pedagoga Darlene Sampaio, é importante que se ensine a estes alunos sobre respeito às diferenças e a valorização da diversidade, para que a formação de crianças, adolescentes e adultos conscientes.
“Todos nós, professores, precisamos trabalhar a diversidade sem discriminação, independentemente das nossas crenças e vivências. Além dos conhecimentos próprios do currículo escolar, pretendemos também aprender sobre respeito, para assim estarmos preparados para compartilhar com nossos alunos”, acredita Jane Cleide Aragão, professora do CMEI Paulino Martins dos Santos, do distrito de Maria Quitéria.
A professora Maria Cristina Sampaio, técnica do Núcleo de Estudos para as Relações Etnicorraciais e Educação Quilombola - NerEEQ, da Seduc, reforçou a importância dos professores serem multiplicadores do tema com a comunidade escolar. “A escola precisa se abrir para o estudo da diversidade, não apenas no tocante às Relações Etnicorraciais, mas às diferenças de gênero, religiosas e culturais. O diálogo precisa ser proposto com toda a escola”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário