Rui Costa
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Rui Costa (PT) foi reeleito para o governo da Bahia no primeiro turno da eleição, realizado neste domingo (07/10). Até as 20h36, ele tinha 75,88% dos votos, contra 21,81% do candidato Zé Ronaldo (DEM), segundo colocado. Como 78% das urnas do estado já foram apuradas, não há mais como ser ultrapassado.
A vitória dele já era projetada nas pesquisas de intenção de voto divulgadas durante a campanha, que indicavam uma larga vantagem sobre os outros candidatos. Nas parciais divulgadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ao longo da apuração, o petista apareceu sempre com mais de 70% dos votos válidos.
Em entrevista ao CORREIO, Rui Costa falou sobre a necessidade de o estado continuar se desenvolvendo nas áreas econômica, de saúde e de educação. “Vamos manter esse ritmo de trabalho e priorizar ações para a população de baixa renda”, ressaltou o governador reeleito.
De acordo com os dados do Ibope divulgados no sábado (6), véspera do pleito, Rui aparecia com 77% dos votos válidos. O ex-prefeito de Feira de Santana, Zé Ronaldo (DEM), tinha 17% de intenções de votos na pesquisa. Em terceiro lugar estava o ex-prefeito de Salvador, João Henrique Carneiro (PRTB), com 2%. A pesquisa, contratada pela TV Bahia, foi realizada entre quinta-feira (4) e sábado (6), com 2.002 eleitores.
Na contagem oficial das urnas até o momento, nenhum outro candidato além dos dois mais votados atingiu sequer 1% dos votos. Sâo eles: Marcos Mendes (PSOL), João Henrique (PRTB), João Santana (MDB), Célia Sacramento (Rede) e Orlando Andrade (PCO).
História de Rui
Economista, filho de um metalúrgico e uma dona de casa, Rui Costa é o atual governador da Bahia. Foi indicado ao cargo pelo ex-governador Jaques Wagner, de quem é amigo desde os tempos em que os dois dividiram o comando do Sindiquímica, na década de 1080, quando Rui iniciou a sua trajetória política.
Formou-se em instrumentação pela antiga Escola Técnica, atual Ifba, e é um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores (PT) na Bahia.
Foi vereador, eleito em 2000 e reeleito para a legislatura seguinte. Com a eleição de Wagner, foi escolhido como secretário de Relações Institucionais da Bahia, em 2007, e se tornou um dos principais articuladores políticos do governo petista a partir de então. Em 2010, deixou o cargo para ser deputado federal. Após dois anos em Brasília, retornou ao governo como secretário-Chefe da Casa Civil, no segundo governo petista.
Recebeu a incumbência de tocar o projeto de implantação do metrô de Salvador, já sob a responsabilidade do governo estadual, além de outros projetos considerados estruturantes para o desenvolvimento da Bahia, como a Ferrovia de Integração Oeste-Leste e o Porto Sul. Está no Palácio de Ondina desde 2015.
Informações do CORREIO 24 HORAS
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