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quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Mais da metade dos casos de sepse evolui para óbito, alerta especialista


A sepse é uma doença com alto índice de mortalidade que leva cerca de 419.047 pacientes adultos por ano a serem tratados em UTI no Brasil. Para alertar sobre a importância de conhecer e estudar mais sobre esse tema, a Sessão Cientifica do SAMU desta segunda-feira, 22, trouxe como palestrante o médico intensivista Lúcio Couto.
De acordo com Lúcio Couto, 50% dos casos diagnosticados de sepse no Brasil evoluem para óbito, para ele o alto índice também estar relacionado com a falta de conhecimento acerca da doença. “Com condições ideais de diagnóstico e tratamento, e uma população bem avisada do quanto essa doença pode matar, o esperado de mortalidade é 18% a 20%, esses são os números de países bem desenvolvidos no âmbito da saúde”, ressalta.
Portadores de diabetes e HIV têm mais chances de desenvolver a doença
Pacientes com diabetes e HIV tem mais chances de desenvolver sepse, que possui entre os sintomas febre alta, pressão baixa e falta de ar. “Uma das preocupações é a piora da sepse e a evolução do paciente para quadro de choque séptico – que é uma síndrome de comprometimento de oxigenação e perfusão dos tecidos, onde a tonalidade circulatória e o metabolismo celular são graves os suficientes para aumentar a mortalidade substancialmente”, destaca.
Lúcio Couto (foto) também alerta que muitas vezes os sintomas geram confusão, por serem parecidos com de outras doenças. “Uma das coisas mais importantes na área de saúde é o compromisso que você tem. Estudar pra gente é uma obrigação, nós como profissionais de saúde temos que estudar e ter conhecimento para saber como tratar aquilo que chega para gente”, ressalta.
A Sessão Cientifica do SAMU acontece uma vez ao mês no auditório da Secretaria Municipal de Saúde e traz temas de  relevância para capacitação de estudantes e profissionais de saúde. O evento é aberto e gratuito.


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