O projeto "Via Livre - Educação Para Seguir" foi criado para melhorar os impactos do tráfego de veículos nas vias em torno das escolas de Feira de Santana. É um trabalho realizado em parceria com as escolas, pais e alunos e tem o objetivo de proporcionar segurança e maior fluidez ao trânsito local. O colégio Gênesis é a terceira escola a aderir o projeto criado pela Superintendência Municipal de Trânsito - SMT, e de acordo com o superintendente Maurício Carvalho, os resultados da primeira semana de implementação já causam grande impacto.
“Esta primeira semana é sempre um momento de adaptação, e é possível que o projeto sofra novos ajustes com as observações feitas no local pelo setor de engenharia. Mas com a grande colaboração do colégio em vestir a camisa do projeto. Já notamos uma melhora significativa no trânsito da região. Nas ruas José Bonifácio e Prudente de Moraes, as intervenções e sinalizações já se mostram bastante eficientes e a melhoria no tráfego local já é visível”, comemora.
Nova realidade
Para a diretora do colégio Gênesis, Kênia dos Anjos, o projeto já trouxe uma nova realidade à comunidade escolar. “O projeto proporcionou aos pais uma conduta mais segura no trânsito, com este momento de adaptação todos estão aprendendo a fazer diferente. Iniciamos uma nova fase dispondo de equipes de segurança nas portarias, para que nossos colaboradores possam estar dedicados à dinâmica deste projeto, colaborando para a eficiência no embarque e desembarque dos alunos”.
Para Ângelo Loula, pai de uma aluna do colégio, o projeto deveria ter chegado há mais tempo. "Foi uma ação necessária e acredito também que houve uma boa ação da escola em colaborar e buscar soluções diferentes para os problemas da entrada e saída, proporcionando mais rapidez a dinâmica do projeto. Acho que agora gerou mais fluidez, mas existe uma questão de reeducação por parte dos pais no trânsito, e espero que a medida que a SMT não se faça mais presente no local, a organização no tráfego continue. Considero fundamental a ação da SMT e o programa educativo. E espero que o monitoramento continue”, avalia.
Menos riscos para as crianças, observa mãe
Para a mãe de uma estudante do 7º ano, Stela Bião, o quesito segurança foi o mais importante resultado até o momento. “Achei que ficou mais organizado e mais seguro porque na rua principal passou a ser apenas uma mão. Isso proporcionou menos riscos para as crianças atravessarem. A área de embarque e desembarque ficou mais organizada, porque antes os pais não respeitavam e faziam fila dupla, paravam no meio da rua . Acho que este projeto deveria ser feito em todas escolas da cidade e até em outras instituições de grande movimento. Porque é uma boa forma das pessoas se educarem no trânsito”, reflete.
Sobre esta possibilidade, Mauricio Carvalho afirma que o projeto tem planos de expansão. “Esperamos que a partir do próximo anos mais escolas e faculdades possam estar dentro deste projeto, colaborando para um trânsito cada dia mais seguro e organizado”.
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