Valores das taxas a serem pagos pela ocupação, tamanhos dos boxes, localização, quem vai ocupar as vagas, entre outros assuntos relacionados ao Centro Comercial Popular, foram tratados durante reunião que aconteceu na tarde desta quarta-feira, 17, no gabinete do prefeito Colbert Filho, com ambulantes do Calçadão Sales Barbosa.
Também participaram o secretário de Desenvolvimento Econômico, Antônio Carlos Borges Júnior, os vereadores João Bililiu e Luiz da Feira, mais o presidente da AFEVA, Pedro José. Na Sales Barbosa trabalham 800 camelôs – mais de 40% de todos os comerciantes de rua cadastrados pela Settdec.
Colbert Filho ouviu todos os questionamentos dos camelôs e disse que as partes envolvidas na PPP (Parceria Público Privado) vão cumprir o que está escrito no contrato firmado. “O nosso limite será o legal”. Ainda afirmou que o Ministério Público vai acompanhar as discussões e fará mediação permanentemente.
O prefeito disse à comissão que não há nenhuma possibilidade de que estrangeiros ocupem os espaços originalmente destinados aos comerciantes de rua feirenses. “Não permitiremos, com base em lei municipal, que estrangeiros concorram com os camelôs da nossa terra”. Afirmou que vai intermediar com a empresa que está à frente da obra sobre os interesses dos futuros permissionários.
Ele ainda disse que os camelôs devem pensar e agir positivamente porque o sucesso do empreendimento, que terá 1.800 boxes mais 30 lojas âncoras, está diretamente relacionado ao sucesso individual de cada um deles. O prefeito esclareceu vários pontos do projeto para os comerciantes. Os boxes medirão entre 3m² e 5m² e o valor do aluguel será de R$ 80 por metro quadrado, mais condomínio – que ainda não foi definido.
Antônio Carlos Borges Júnior também esclareceu vários pontos que os camelôs achavam que ainda não estavam devidamente explicado – como dos valores das taxas, bem como será a localização dos boxes de familiares, se juntos ou separados e a setorização dos produtos. Disse ainda que a parte operacional do projeto foi iniciada.
Para o secretário, a reunião foi produtiva porque os camelôs passarão para seus pares informações oficiais, corretas. “Eles se livrarão dos boatos que circulam pelas ruas”. O presidente da AFEVA, Pedro José, também considerou o encontro positivo porque os esclarecimentos foram prestados.
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