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terça-feira, 27 de agosto de 2019

Regata Aratu Maragojipe celebra 50 anos e valoriza turismo náutico na Bahia

Regata
 Com 177 barcos inscritos de nove estados brasileiros, incluindo duas embarcações francesas, a Regata Aratu Maragojipe celebrou 50 anos neste sábado (24/08), em mais uma edição, movimentando a economia e o turismo no Recôncavo baiano. Os organizadores do evento, que conta com o apoio da Secretaria de Turismo do Estado (Setur), estimam que mais de 40 mil pessoas circulam por Maragojipe (a 140 quilômetros de Salvador) no dia da prova, que coincide com as comemorações do padroeiro da cidade, São Bartolomeu.

A coordenadora de eventos da Setur, Heloísa Caldeira, ressaltou que o Governo do Estado já vem apoiando a Regata Aratu Maragojipe há algum tempo. “Nesta edição de 50 anos não poderia ser diferente. O turismo náutico vem crescendo cada vez mais, existem várias ações do governo nessa área e a regata traz um legado muito grande. A gente sabe que não vêm apenas os velejadores, mas amigos, familiares, jornalistas do mundo inteiro. O evento é uma grande vitrine, inclusive para outros países. Esta é uma das maiores regatas da América do Sul, mostrando as belezas de Maragojipe e do Rio Paraguaçu".
Os dois primeiros veleiros a alcançarem Maragojipe foram Maguni e Adrenalina Pura, após navegarem, em pouco mais de duas horas, um trecho da Baía de Todos-os-Santos e outro do Rio Paraguaçu, passando por pontos históricos como o Forte de Salamina. O coordenador da prova, Marcelo Fróes, afirmou que não conhece outra regata no mundo que percorra tanto o mar quanto um rio. "É uma peculiaridade, eu não conheço outra no mundo. Temos grandes nomes participando, como o velejador Lars Grael, medalhista olímpico. Além dos inscritos, a regata atrai outras embarcações, lanchas, jet-skis, movimentando toda a região", explicou.
 
O Comando do 2º Distrito Naval (Com2°DN) prestou apoio à 50ª. O evento contou com personalidades importantes da vela nacional, como o iatista Lars Grael, medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos de Seul (1988) e Sidnei (1996).
 
Além do Navio-Varredor (NV) “Aratu”, a Capitania dos Portos da Bahia (CPBA) esteve presente, colaborando e zelando pela segurança da navegação com lanchas e motos aquáticas. O Comandante do 2° Distrito Naval, Vice-Almirante André Luiz Silva Lima de Santana Mendes, participou da largada do evento náutico.
 
No Porto Caijá, foi realizado um trabalho de fiscalização aos timoneiros das regatas para evitar o uso de bebidas alcoolicas.
 
O advogado Paulo Lawinski, de Salvador, foi com familiares e amigos para Maragojipe. "A regata, para nós, é uma tradição. Este ano nós viemos por terra. Alguns amigos vieram competindo, nós estamos aguardando para confraternizar. Temos representantes da família morando aqui, então é uma delícia ver esse evento sacudindo a cidade, gerando emprego e renda. Olhe a quantidade de pessoas que temos aqui", comemorou.
Marivaldo Santos, de Maragojipe, foi assistir a chegada com a família, entre adultos e crianças, totalizando nove pessoas. "É uma festa bonita e importante. Movimenta a cidade, é boa para a economia", destacou. Toda a família foi atendida no restaurante onde trabalha dona Antônia Dias. Ela também elogiou o evento. "Com a regata, chega turista, gera emprego e capital. A cidade melhora cada vez mais". 
 
O repórter fotográfico Antônio Magalhães, representante do Portal de Notícias Correio Feirense, juntamente com os Radio Armadores: Adriano Oliveira e  Valdir Vieira, estiveram presentes no evento e inclusive entrevistaram o Capitão responsável que conduziu a tripulação, o Capitão Amaral respondeu a todas as perguntas da entrevista com coerência e eficiência. 
Abaixo a sucessão da entrevista:
 
Magalhães - Vocês são a policia do mar? 
 
Capitão Amaral -  Não é bem a policia, mas sim a segurança da navegação, fazer a segurança evitar um acidente na embarcação, caso caia alguém da embarcação, caso venha a haver algum abalroamento, e também para fazer as fiscalizações das embarcações presente, verificar se os condutores estão habilitados, se tem os equipamentos de segurança, realizar teste de alcoolemia. A capitania dos portos esta presente para garantir a segurança da sociedade baiana no mar, aqui no caso Rio Paraguaçu. 
 
M - Aqui então é o mar?
CA - Não, aqui no caso é o Rio Paraguaçu. 
 
M - A regata acontece todo o ano?
CA - Sim a regata acontece todo ano, só que essa edição da regata é chamada de jubileu de ouro porque essa é a quinquagésima vez, 50 anos da regata.
 
M - Qual é essa lancha utilizada por vocês?
CA - Essa é a lancha Barracuda.
 
M - Todas as embarcações tem nome comum mais tem uma finalidade como o carro Ford, gol?
CA - Sim, todas tem embarcações como esporte recreio, embarcações para transporte de passageiro a diversas finalidades. 
 
M - A embarcação que o senhor veem comandando tem dois motores ou um ? e eles estão funcionado ? 
CA - Sim á dois motores e os dois estão funcionando, e são parecidos como motor de caminhão, o cartefila.

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