Uma nova ferramenta para elaboração de projetos que ajudem na formatação de cidades inteligentes é uma das apostas da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado (Secti), que inaugurou o Espaço Inovar nesta terça-feira (22/02).
Também chamado de Laboratório Vivo para Cidades Inteligentes, a unidade foi instalada no Parque Tecnológico, em Salvador, e pretende agregar cientistas, pesquisadores e empreendedores interessados em desenvolver e testar seus projetos tecnológicos voltados para oferta de serviços necessários ao funcionamento de uma cidade, em diferentes níveis de complexidade.
O Espaço Inovar também funcionará como uma área de showcase para demonstração de simulações das soluções tecnológicas oferecidas para determinados serviços. A secretária em exercício da Secti, Mara Souza, destacou que “este é um laboratório de experimentação que tem como objetivo ser um simulador para que empreendedores, que é nosso público-alvo, possam desenvolver suas soluções para os municípios. A gente pode desenvolver, por meio dos empreendedores e startups, soluções tecnológicas que vão desde o controle da iluminação pública a questões de segurança que podem ser demonstradas aos prefeitos e prefeitas, por exemplo. O objetivo é alinhar as ações públicas com a nova economia. Um empreendedor que muitas vezes não dispõe de muitos recursos tecnológicos poderá encontrar no nosso espaço a oportunidade que precisava”.
Neste primeiro momento, a Secti realiza a ação de divulgação para que os empreendedores conheçam as funcionalidades do equipamento. Em breve, será lançado edital para as empresas interessadas em desenvolver e aprimorar suas soluções tecnológicas no Espaço Inovar. Mais informações sobre o projeto podem ser obtidas no site da Secti.
Para o superintendente de Inovação da Secti, Agnaldo Freire, o principal diferencial do projeto é permitir que os gestores públicos conheçam soluções tecnológicas para controle de catástrofes, eficiência energética e outras ações, dentro de um ambiente fechado e controlado.
“É uma excelente oportunidade para que o gestor público conheça essas tecnologias, sem a necessidade de um grande espaço de experimentação, já que ele consegue simular neste espaço todas as condições reais que envolvem a dinâmica de uma cidade. Dificilmente, o poder público consegue ter essa oportunidade de uma forma simples e didática. O papel do Estado é promover essa convergência de quem tem a solução para quem demanda para um determinado tipo de problema”, explicou o superintendente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário