Denúncias de poluição sonora lideram as reclamações do Fala Feira 156 com 13.984 queixas, o que representa 32% das solicitações. Seguido da iluminação pública, com 12.871 (29%). Em terceira posição, solicitações relacionadas à Fiscalização Preventiva Integrada (FPI), com 3.038 (7%).
A população ainda pode acionar a Prefeitura de Feira para solucionar demandas relacionadas à limpeza pública, melhoria na pavimentação, questões ligadas ao trânsito, entre outros serviços. Somente no ano passado, 44.791 solicitações foram recebidas pelo canal de comunicação.
Ainda, recolhimento de animais mortos ocupa a quarta posição, com 2.074 solicitações (5%), limpeza de ruas com 1.047 chamados (3%) e em sexta posição o serviço de tapa buraco com 996 (2%).
O Fala Feira 156 dispõe de aplicativo disponível nas plataformas Android e iOS, sem horário específico, e a central telefônica, que funciona das 7h às 1h. Além da equipe que atua no Centro de Controle Operacional (CCO), cada secretaria dispõe de um representante para dar mais agilidade na solução das demandas.
Segundo a coordenadora da central, Mariluce Araújo, o serviço funciona como um mediador entre a população e o poder público. Cada protocolo registrado gera uma ordem de serviço e, no caso do aplicativo, permite que o cidadão anexe imagens. No entanto, algumas situações dificultam a solução do problema, como é o caso do endereço incompleto.
"Muitas vezes o denunciante não menciona o endereço e muito menos um ponto de referência. Nestes casos, pelo aplicativo, temos o recurso de entrar em contato questionando a informação, mas nem sempre temos retorno", destacou.
Outra situação apontada pela coordenadora são as reclamações de que a central telefônica não atende as ligações.
"Identificamos falha por parte das operadoras de telefonia, que não permitem que a ligação chegue até a nossa central. Orientamos que a população fique atenta se a ligação está chamando e quando há fila de espera tem o toque de uma música. Quando fica mudo significa problema com a operadora", explica Mariluce.
O secretário Executivo do Conselho Municipal de Proteção e Defesa Civil e coordenador do CCO, vinculado à Secretaria Municipal de Prevenção à Violência (Seprev), Luziel Andrade, afirma que o órgão tem atuado para aperfeiçoar as ferramentas e estatísticas. “Esse sistema tem grande importância para a população. Nele cada pasta pode tomar conhecimento das demandas existentes e promover a solução. É um programa que veio agregar e facilitar”, pontuou
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