A construção de escolas, creches, pavimentação de
ruas, equipamentos de lazer, postos de saúde, reformas de prédios públicos em
Feira de Santana gera centenas de postos de empregos e injeta milhões de reais
na economia local, contribuindo para movimentar outros setores, como o
comércio. Apenas no primeiro pacote de obras anunciado pelo prefeito José
Ronaldo de Carvalho, o valor global de investimentos anunciados no ano passado
chegou a R$ 91 milhões.
E a oportunidade no mercado de trabalho em obras
públicas municipais vai se manter aquecida neste ano, com o início da
construção da estrutura para o BRT (sigla em inglês para Trânsito Rápido de
Ônibus) – investimento previsto de mais de R$ 90 milhões, mais o início das
obras previstas no pacote anunciado em dezembro pelo prefeito, que teve como
ênfase a pavimentação de ruas e que vai investir mais de R$ 20 milhões neste
serviço.
José Ronaldo afirma que a maneira mais eficiente de
se enfrentar crises é trabalhando. “E obras de infraestrutura são eficientes
neste sentido, por gerar muitos postos de trabalho. E isto é o que o município
vem fazendo nos últimos 12 meses com muita competência”. Afirma que são poucos
os bairros onde a bandeira da Prefeitura não está fincada, em forma de obras.
“E neste ano tenho certeza de que o ritmo vai continuar acelerado”.
Existe toda uma cadeia que é beneficiada por estas
obras, desde a compra de material de construção, passando pela aquisição de
máquinas e peças para reposição, contratação dos trabalhadores, além do
comércio e o setor de serviços, que são beneficiados direta ou indiretamente.
Com mais dinheiro circulando há uma mudança no perfil econômico e social, com
os operários, que estavam foram do mercado de trabalho, se lançando ao mercado
consumidor. E o ciclo econômico se fecha.
O pedreiro Carlos André, que trabalha na construção
de uma escola no Alto do Papagaio, disse que o fluxo de obras da Prefeitura
beneficia os profissionais da construção civil. “Com obras em várias partes da
cidade, as oportunidades de trabalho, mesmo que por alguns meses, se
multiplicam, mesmo para aquelas pessoas que não tem experiência”. Comenta que
com dinheiro no bolso os operários saem às compras. “E isto é bom para todos”.
O ajudante de pedreiro Gerson Menezes afirmou que
esta é a sua primeira experiência profissional. “Antes vivia de biscate. Um dia
aqui e outro acolá, sem nenhuma segurança. Agora, com esta obra (uma creche) as
coisas estão mudando. Posso comprar algumas coisas com a certeza de que vou
pagar”. Revelou que nos últimos meses comprou uma televisão e uma bicicleta
novas. “Até nas bodegas do bairro o crédito apareceu”, diverte-se.
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