ACM Neto e Souto
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O prefeito de Salvador, ACM Neto, e o candidato do DEM ao governo do Estado, Paulo Souto, criticaram as declarações do candidato do PT ao Palácio de Ondina, Rui Costa, segundo as quais Neto deveria"baixar" o tom dos ataques dirigidos à gestão do governador Jaques Wagner sob pena disso prejudicar as relações institucionais entre Estado e Prefeitura.
"Não vou debater com o candidato do PT deixo isso para o nosso candidato que é Paulo Souto. Apenas espero que todas as demonstrações que eu venho dando de colocar a cidade em primeiro lugar, de proteger a administração e o cidadão das disputas político-eleitorais seja o espirito do PT e dos candidatos do PT", disse o prefeito. Para Neto, Rui deu essas declarações "talvez por pouca experiência". Souto acha que o petista vem "perdendo um pouco da compostura". Os dois participaram ontem de almoço na sede do grupo A TARDE.
O candidato do DEM reiterou que não pretende abandonar iniciativas reconhecidamente boas que estão sendo feitas na atual gestão de Wagner. "Não cabe absolutamente como atitude política abandonar projetos que são bons. Citei alguns projetos que estão em andamento e estão consolidados, que nós vamos continuar se o conhecimento do projeto revelar o que eu de fora imagino que seja", declarou, se referindo ao Projeto Neojiba (que ensina jovens carentes a se tornar músicos) e às obras de mobilidade urbana que vêm sendo executadas em Salvador. "É um absurdo, por exemplo, ter se interrompido o programa de construção de barragens no semiárido. Vou a alguns municípios e fico impressionado quando as pessoas me procuram para dizer que não sabe o que seria deles, com a seca, se não tivesse tal barragem feita no meu governo". Lembrou que as seis barragens que a gestão Wagner anuncia estar construindo "são todas obras de conclusão de barragens que estavam bem avançadas, que não havia como interromper".
Licenciamento ambiental
Souto se referiu também ao desleixo com que foram tratadas duas iniciativas tachadas pelos petistas de "carlistas", a reforma do Pelourinho e o pólo hoteleiro do Litoral Norte. "Nós perdemos investimentos no Litoral Norte pela demora de licenciamento (ambiental). E aí aquela janela de oportunidades que existia quando a Europa estava efervescendo, não foi possível atrair recursos. Da mesma forma que perdemos uma grande ampliação de projeto de celulose no extremo-sul. Demorou tanto de ser licenciado que, no momento que se licenciou o mercado estava diferente, houve problemas com as empresas que deveriam ser contratadas, enfim, perdeu-se a oportunidade desse projeto".
Sobre o Pelourinho, entende que "até hoje a situação no Pelourinho é de desleixo". Disse que o governo atual "fez uma licitação nacional para reforma dos três largos do Pelourinho. Isso já deve ter três anos. O projeto é maravilhoso, está impresso num livro luxuoso. O que aconteceu? Nada. Infelizmente, no Centro Histórico não se fez nada, a não ser projetos isolados, de reformas de igrejas, do governo federal. A 7ª etapa do Pelourinho não concluiu, ficou só no discurso".
Informações do A Tarde
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