Rui Costa
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O candidato do PT ao governo, Rui Costa, "aconselhou" o prefeito ACM Neto (DEM) a baixar o tom das críticas que tem dirigido ao governo de Jaques Wagner (PT), pois isso pode ter consequências no futuro. "O melhor caminho é o diálogo entre o estado e a prefeitura, deixando em separado a eleição. Vou ser governador e vou ter o mesmo relacionamento (com a prefeitura de Salvador) que consegui ter quando Albérico Mascarenhas estava na Casa Civil (do município). Sem política, sem partidarismo, colocando o interesse do povo de Salvador em primeiro lugar. É assim que eu penso, é assim que eu vou fazer".
Costa deu essas declarações na inauguração do seu comitê de campanha, situado num amplo galpão, na avenida Tancredo Neves, onde funcionava a loja Dismel.
Ele rebateu as queixas do prefeito de que o estado, por meio da Desenbahia, teria negado um empréstimo de R$ 38 milhões para a construção de uma via (entre o bairro de Cajazeiras e a rodovia BR-324) e as críticas à Entidade Metropolitana de Mobilidade Urbana. Sobre a suposta negativa de recursos da Desenbahia, lembrou que o governo do estado teria aplicado R$ 8 bilhões de investimentos em mobilidade. "Se eu for falar em encostas, o governador iniciou, agora, obras de R$ 160 milhões. A eleição vai passar, nós vamos ganhar e quero continuar tendo uma boa relação com o prefeito", reiterou. "Quanto menos estressar, melhor para o estado, para a prefeitura e o povo".
Segurança
Para responder aos ataques de "omissão" do estado que os adversários fizeram sobre os incidentes ocorridos na cidade de Amargosa, quando após a morte de um bebê a delegacia de polícia foi destruída pela população, Costa voltou a dizer que o fenômeno da violência é nacional, inclusive nos estados governados pelo PSDB e DEM. Ao ser questionado sobre o fato de a delegacia de Amargosa ter apenas seis policiais, reagiu: "Hoje tem mais do que tinha na época do ex-governador (Paulo Souto). Nessa área eles vão insistir (no debate), agora vão perder porque não têm números a apresentar".
Conforme o petista, Souto teria recebido do ex-governador César Borges um número de homicídios na Bahia e "entregou ao governador Wagner (um estado) com um número 87% maior. Esse ex não tem mais nada a ensinar para o futuro (na área da Segurança Pública)", disse.
Informações do A Tarde
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