Comunidade quilombola
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O território quilombola de Tijuaçu, no norte da Bahia, foi reconhecido pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA). O local abriga 828 famílias em seis 8,4 hectares e fica entre os municípios de Senhor do Bonfim, Filadélfia e Antônio Gonçalves, a 450 km da capital baiana. É a área com maior número de beneficiados incluídos no programa "Brasil Quilombola".
Segundo o Incra, é preciso que a Presidência da República considere a área de interesse social. Os quilombolas ganham direito à posse da área, que hoje tem 39 propriedades particulares e 37 posseiros.
O Incra informa que foi constatado, no relatório, que o povoamento do local foi iniciado após a chegada de uma mulher chamada Maria Rodrigues, chamada "Mariinha", de origem nagô que teria fugido de uma senzala em Salvador. Ela se estabeleceu na localidade de Alto Bonito e fundou o quilombo ao se casar com um homem de origem Congo.
O relatório afirma ainda que é ponto forte das comunidades que compõem o território, por exemplo, o samba de lata, que surgiu enquanto as mulheres caminhavam longo trechos em busca de água. Aponta ainda que os moradores de Tijuaçu costumam se vestem de forma particular, com trançados diferenciados e uso de torço.
Informações do g1 e foto de Patrícia Navarro
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