Chambinho do Acordeom abriu e fechou o seu show em Humildes cantando Luiz Gonzaga: “Xote das meninas” e “Asa Branca”. E durante os 90 minutos da sua apresentação, na última noite do São Pedro de Humildes, no início da madrugada desta segunda-feira, 2, brindou a todos com muitas das obras-primas saídas da cabeça de Gonzagão e parceiros.
Antes de aparecer no palco vestido a caráter – gibão, chapéu à Gonzaga e sandálias de cangaceiros modernizadas, deu uma olhadinha na pista e se admirou com a quantidade de pessoas que esperavam a sua apresentação. E já entrou mostrando que a noite seria de homenagens, principalmente ao Rei do Baião.
Diz que Luiz Gonzaga, que interpretou numa minissérie na televisão, o inspira e explicitamente o influencia. A maior parte das músicas que apresentou é da lavra do pernambucano. Mas tocou uma versão diferente de “Romaria”, sucesso de Renato Teixeira. Foi a segunda vez que esteve em Humildes. A primeira foi há três anos.
Responsabilidade grande para atender as expectativas
“Retornar ao palco de um São Pedro desta magnitude é gratificante, um reconhecimento de que agradei na apresentação anterior. Mas ao mesmo tempo é uma responsabilidade grande, porque tenho que atender as expectativas do público. Me senti no quintal de casa”.
Chambinho disse que há apenas 15 anos começou a cantar. Antes foi solista. Reconhece que não é fácil fazer as suas coisas ao mesmo tempo tocando uma sanfona. “O ideal seria que o cantor ficasse com a base, sem solar, mas, como sou ator, tenho medo que as pessoas pensem que tô dublando. É melhor se esforçar um pouco mais”.
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