Há cerca de dois anos e meio, a dona de casa Maria da Glória Conceição encontrou no Centro Interprofissional de Atendimento Educacional Marliete Santana Bastos as respostas que procurou por anos sobre o baixo rendimento da filha em sala de aula.
A filha, hoje adolescente, não mais progrediu, enquanto estudante, quando chegou ao terceiro ano do ensino fundamental. “Ouvi muitas histórias e reclamações, mas não desisti, mesmo que algumas vezes senti que não tinha muita força. Queria saber por que ela não passava de ano”.
A situação começou a clarear para ela quando foi orientada a procurar o InterEduc. “Quando minha filha começou a ser acompanhada as coisas começaram a mudar. As orientações das professoras (psicopedagogas) daqui mudaram tudo. Ela aprendeu a escrever bem e a ler tudo. Está cursando a 5ª e 6ª séries”, vibra.
Comenta que o atendimento oferecido pelo órgão atende as necessidades tanto dos alunos como dos pais. “O pessoal conversa com a gente. Isso é muito bom para todos, porque eles ficam sabendo o que a gente passa e orienta, não critica, o que a gente deve fazer para ajudar os nossos filhos na escola”.
Dona Laís Anjos dos Santos também disse estar muito satisfeita com os resultados apresentados pela filha, que apresenta problemas escolares devido a falta de atenção na sala de aula. “Ela se distraía muito. Agora estamos vendo evolução, porque fica mais ligada nas explicações dos professores. Está muito melhor”
Iniciativa da Prefeitura de Feira de Santana, o InterEduc atende crianças matriculada na rede municipal que apresentem dificuldades de aprendizado, mais deficientes visuais e auditivos. Psicopedagogas, pedagogas, músico, interprete de Libras fazem o trabalham com as crianças. Também é prestado atendimento domiciliar especializado.
No ano passado, 306 estudantes foram atendidos pelos profissionais do InterEduc. Neste ano já são 130 os que participam das atividades – da educação infantil ao nono ano do ensino fundamental. Devem apresentar relatório médico e o tempo de frequência ao equipamento depende da resposta de cada um deles às atividades.
Os Núcleos de Deficiência Visual e Surdez do equipamento começaram a funcionar neste ano. A coordenadora do InterEduc, Isabela Carvalho, ressalta a importância das gestoras das escolas encaminharem os alunos com essas deficiências ao órgão para que possam receber atendimento especializado.
De forma geral, ela destaca os avanços obtidos com os alunos em diversos aspectos. “São nítidos os desenvolvimentos deles: motores, linguísticos, cognitivos, de memória e atenção, entre outros. Há uma melhora de postura no ambiente escolar e familiar também; maior motivação, elevação da autoestima e segurança diante dos desafios propostos”.
A coordenadora do InterEduc, Betânia Rosa, afirmou que os resultados são os melhores possíveis. Destacou o envolvimento das famílias e o comprometimento dos profissionais. Considera ambos fundamentais para que as metas propostas pelo Governo do prefeito Colbert Martins Filho sejam alcançadas.
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