As atividades desenvolvidas no Centro de Cultura Maestro Miro, Núcleo Territorial NEOJIBA Feira, bem como nas Estações Cidadania, além do localizado na Cidade Nova, estão presentes no Aviário e no Jardim Acácia, associações e escolas parceiras da Funtitec desempenham papel fundamentais na rotina de quem sonha viver no meio artístico, por didaticamente estimular a independência e o desenvolvimento do aluno.
A professora de balé do Arte de Viver, Thaise Ribeiro, destacou a importância de incluir músicas que mesmo gravadas há décadas ainda fazem sucesso, inclusive, agitou o público. “Pensamos em trazer esse repertório para resgatar a infância, e mostrar um pouquinho daquele tempo”, explica.
As músicas apresentadas pelo balé Arte de Viver variam entre “Emília (A boneca gente)”, “Trem da Alegria (Uni duni tê)”, e ainda tiveram as tocadas pela orquestra – as bailarinas dançaram ao som de “Aquarela”.
Thaise Ribeiro disse que ficou impressionada com a apresentação das garotas, pois a orquestra tocou um pouco mais lento. “Estava confiante que as garotas fariam uma linda apresentação, pois, além das aulas de ballet, a gente incentiva e da autonomia para que as garotas se sintam seguras”.
Comentou que sempre ensaia com suas alunas e nestes momentos não podem faltar dança livre. “É algo que tira o medo de ousar, de incrementar passos quando outros são esquecidos. Isso é positivo porque elas vão levar para vida. Isso é um preparo para a carreira delas”.
A bailarina Maria Elise, 9 anos fez uma apresentação no improviso e em momento algum fez o público pensar que não sabia o passo seguinte que seria dado. O público aplaudiu por muito tempo. E de pé.
“Eu misturei alguns passos que já conhecia e fui fazendo eles no ritmo da orquestra. Não foi difícil porque já danço”.
A mistura cultural entre orquestra e balé emocionou o público e as músicas, mesmo a maioria ser orquestrada, as pessoas identificaram cada uma delas e, num grande e emocionante coro, acompanharam a orquestra.
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