Colecionador de moedas antigas, o aposentado José Mota usou uma lupa para observar os detalhes que apenas são vistos com uso destas lentes. Veio de Serrinha, distantes cerca de 70 quilômetros de Feira de Santana, para comprar algumas delas, na banca que José Fernando monta na avenida Getúlio Vargas, pois é um dos expositores do Projeto Arte na Avenida.
“A criação deste projeto foi dos mais acertados, porque reúne num mesmo espaço dezenas de formas de arte. Isto é bom para a cultura local e para os artesãos e vendedores em geral”, diz o aposentado. O vendedor também elogia a iniciativa, que a define como positiva. “Aqui a gente vende, compra e todos saem contentes”. Afirma que as moedas mais valiosas que tem são as do tempo do império.
Expondo quadro e pequenos vasos utilizando a técnica fluid painting, Sameerah Kira, que participa do evento cultural e artístico pela terceira vez, também o elogia por ser uma grande vitrine onde todos os trabalhos são mostrados, sem distinção. “Mesmo que vendas não sejam fechadas, as pessoas indicam o nosso trabalho para outras. É muito importante esta propaganda boca a boca”.
“Aqui é um espaço adequado para que as pessoas mostrem suas habilidades artísticas, porque todos nos a temos”, afirmou a artesã Lucicleide Aquino, que expõe esculturas de casas coloridas e delicadas feitas em pedaços da espécie cajá. “São esculturas que as pessoas relacionam ao passado e compram o nosso trabalho”. Para ela, o espaço destinado ao projeto valoriza a arte que para lá é levada.
Foi a último evento do ano – e mais uma vez mostrou um grande número de artesãos, que se espalhou por aproximadamente cem metros no canteiro central da avenida. Foi antecipado, aconteceria na dia 4 de janeiro, que não terá o Arte da Avenida. A próxima edição está marcada para o primeiro domingo de fevereiro, dia 1º.
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