O Secretário de Saúde da Bahia (Sesab), Fábio Vilas Boas, informou em entrevista à TV Bahia, na manhã desta quinta-feira (26). que o Ministério da Saúde liberou R$ 73 milhões para o estado da Bahia, atuar no enfrentamento ao coronavírus.
"A previsão total é de ser liberado para os estados, inicialmente, R$1 bilhão, e depois R$ 5 bilhões. Já foram pagas duas parcelas, uma R$ 30 milhões e outra de R$ 43 milhões", informou.
O secretário não falou sobre datas de recebimento, nem detalhou como a quantia será usada, mas informou que os municípios terão a possibilidade de atuar de forma independente no combate à Covid-19.
"Aqueles que quiserem fazer seu enfrentamento sozinho, contratar suas UTIs, nós vamos descentralizar esse recurso. Quem quiser fazer parte da contratação centralizada do estado, nós iremos fazer a contratação", explicou.
Instituto Couto Maia, em Salvador, foi voltado para atenção e atendimento de paciente com Covid-19 — Foto: Carol Garcia/GovBA
O secretário também falou sobre as medidas de combate ao coronavírus na Bahia e destacou a importância das pessoas permaneceram em casa para evitar a proliferação do vírus. "Estamos conseguindo inclinar a curva e adiar esse pico", destacou.
Até a manhã desta quinta-feira, a Bahia registrava mais de 90 pacientes infectados com o Covid-19.
O secretário destacou que as ações do governo são focadas para cidades que apresentaram o registro do Covid-19, e tranquilizou a população quanto a cidades que ainda não têm pacientes com coronavírus.
"Diferente de estados que acabaram fechando o estado inteiro, aqui na Bahia estamos restringindo as cidades que têm casos confirmados e suas regiões, além do fechamento de comércio e redução de transporte. Têm prefeitos abrindo valas para que as pessoas não entrem nas cidades [que não têm registro], essa não é a recomendação. Nós precisamos preservar a circulação das cidades e fechar no lugar em que seja mais eficiente", explicou.
Fábio Vilas Boas também falou que mantém cuidados no aeroporto de Salvador, mas cumpre a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que manteve a medida que impede o governo da Bahia fiscalizar voos com origem em São Paulo e Rio de Janeiro.
"Estamos do lado de fora do grande portão de desembarque, para conseguir abordar os passageiros que estão chegando e, assim, proteger a população de Salvador, da Bahia", disse.
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