Roberto Carlos Magalhães, acusado
de colocar 31 agulhas no corpo de uma criança de apenas 2 anos de idade, em
2009, vai a júri popular nesta quinta-feira (13/03).
O acusado era padrasto do
menino, ele responde por tentativa de homicídio qualificado. O caso
aconteceu na cidade de Ibotirama, Oeste da Bahia, e foi descoberto quando o
menino passou por um exame de raio-x por conta de dores misteriosas.
A criança chegou a ser
socorrida para o Hospital de Barreiras, mas depois foi transferida para o
Hospital Ana Nery, em Salvador. Na unidade, os médicos retiraram 22 das 31
agulhas colocadas no corpo do menino. Duas estavam no coração e mais duas no
pulmão.
Roberto Carlos Magalhães
chegou a fugir da prisão no fim de 2010, mas foi recapturado dias depois da
ação na casa de parentes. De acordo com o Ministério Público da Bahia (MP-BA),
que fez a denúncia do caso, ele disse que teve a ajuda de duas mulheres - uma
delas a suposta amante -, que foram liberadas pela Justiça por falta de provas.
A amante foi presa e beneficiada com a liberdade provisória.
Segundo a denúncia do
Ministério Público, o crime foi cometido por motivo fútil e usando meio cruel.
A intenção era se vingar da mãe da vítima, por causa das brigas com o padrasto,
disse, na época, a Promotoria. A polícia informou que o ex-padrasto confessou o
crime e relatou que levava a criança até a casa da suposta amante, onde eram
colocadas três ou quatro agulhas no corpo dele, a cada visita.
Na
época, o padrasto da criança confessou que colocou as agulhas como parte de um
ritual de magia negra e teria feito isso para se vingar da mãe da
criança. O menino hoje tem 7 anos e vive uma vida normal.
Informações do CORREIO FEIRENSE
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