Sacos de pipoca, copos descartáveis, pedaços de tecidos, plástico. São vários os produtos que são encontrados e retirados de bueiros e galerias pluviais em Feira de Santana. E são eles os co-responsáveis pelo alagamento de ruas e de casas. “Os responsáveis diretos são as pessoas que fazem esta modalidade de descarte irregular”, lamenta o secretário de Desenvolvimento Urbano, José Pinheiro.
Quando chove, as águas levam estes resíduos para as bocas de lobo. Se prendem às grades ou vão se acumulando ao longo da encanação. Entopem os canos completamente ou parcialmente, causando assim o acúmulo, mesmo que temporário.
Os trabalhadores da Prefeitura também encontram areia que é levada pelas águas e outros tipos de materiais de construção. O problema se repete ao longo dos anos. O comportamento inadequado é o mesmo e as enchentes aparecem. “O ideal seria que as pessoas mantivessem estes resíduos até que encontrassem um local adequado para o seu descarte”, afirma o secretário.
A limpeza dos bueiros e bocas de lobo é feita periodicamente. E o tempo entre uma ação e outra diminui à medida que o período chuvoso se aproxima. Os trabalhadores fazem uma verdadeira corrida contra o tempo, dando prioridade aos locais onde o problema de alagamento, devido ao entupimento dos bueiros, são maiores.
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