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segunda-feira, 9 de julho de 2018

SEMMAM identifica nascentes e faz estudo da água


Com o objetivo de identificar e proteger as nascentes existentes no município, tanto na sede quanto na zona rural, a Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Naturais (Semmam), através do Departamento de Educação Ambiental, tem dado andamento ao projeto “Nascentes Vivas”. A partir da próxima terça-feira, 10, será feita a coleta de amostras de água em dez nascentes que serão encaminhadas para análises físico, químico e bacteriológica.
De acordo com o ambientalista e chefe do Departamento de Educação Ambiental, João Dias, a iniciativa consiste em conhecer a água que está sendo utilizada sem critério por moradores, em alguns bairros. O trabalho é em parceria com a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFBR).
População faz uso da água sem critério
“O Departamento identificou que nos bairros onde existem nascentes, as pessoas têm feito uso da água sem critério. Através dessa análise será possível identificar qualquer mudança nos parâmetros da água recomendados pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA, a exemplo de coliformes fecais e elementos como zinco, ferro e cádmio acima do normal”, afirma João Dias (foto).
O ambientalista da Semmam ressalta que caso seja encontrada alguma anormalidade, as pessoas serão informadas. “A comunidade será devidamente alertada”, assegura. João Dias afirma que essa é a conduta correta, conforme a lei federal de Crimes Ambientais nº 9.605.   
No estudo da água serão contempladas as nascentes Fonte dos Milagres, situada na Gabriela; do Pires, na avenida Ayrton Senna; da Balança, localizada na rua Angra dos Reis, bairro Parque Getúlio Vargas; nascente da Rocinha, além das nascentes da Rua, no São João do Cazumbá; do Lili e do Filipe, ambas no bairro Queimadinha, e as nascentes da Lagoa do Geladinho, no Parque Erivaldo Cerqueira, e do Pau Seco, no distrito de Humildes.
Escavações indevidas resultam em prejuízo ao Meio Ambiente
Ainda segundo o ambientalista, através do projeto também será identificada a necessidade de arborização nas áreas ao entorno das nascentes – “uma nascente é quando a água jorra o tempo inteiro, mesmo em períodos secos. Já olho d’água, a água aflora em determinados períodos e em outros não”.
“Durante o andamento do projeto “Nascentes Vivas”, que está em execução há cinco anos, identificamos também que em alguns bairros foram feitas escavações de poços tubulares para captar água de forma clandestina e com isso, provocou a morte de algumas nascentes. Só são permitidas escavações tubulares mediante licença ambiental que é fornecida pelo Inema (Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos), órgão responsável”, pontua o chefe do Departamento de Educação Ambiental.

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