Dando continuidade a programação de encerramento das atividades do Arte de Viver 2019.2, alunos iniciantes e veteranos deram um show de profissionalismo no palco do Centro de Cultura Maestro Miro - CCMM, na última sexta-feira, 29. A noite marcou o encerramento das oficinas de Dança popular, dança tribal, dança do ventre e jazz.
A turma de dança popular, ministrada pelo professor Bruno Ramos, encenou o musical bastante conhecido: “ O Rei Leão”. A releitura do musical apresentava a natureza e sua selvageria, e no trocar dos passos, rebuscados para uma turma que começou a ensaiar com três meses para a apresentação.
“Eu fico muito feliz quando eu vejo que meus alunos conseguem superar os seus limites. São movimentos mais rebuscados, tivemos três meses para o ensaio, sendo a metade da turma que começou agora, no segundo semestre, mas a maioria já está comigo há dois anos e meio”, afirma.
A coreografia foi uma criação de Bruno, que conseguiu juntar o ritmo na limitação de cada aluno e fechar com chave de ouro o semestre. “Muita gente não tem noção nenhuma de dança. É uma questão de muito trabalho, de coordenação motora, de ritmo, mas quando consigo alcançar meu objetivo, que é fazer meus alunos ultrapassarem os limites deles, a gente consegue passar a mensagem para o público. E isso me deixa extremamente satisfeito”, completa.
A dança do ventre e tribal, que também deixaram muitos olhinhos vidrados e radiantes, arrancou aplausos e sorrisos intermitentes. Além de ser uma dança originalmente do Oriente Médio e da Ásia Meridional, exigem passos mais complexos, e um pouco mais do aluno.
Segundo a professora das oficinas de Dança tribal e do ventre, é necessário o avanço nas atividades, pois capacita os alunos a buscarem sucesso e serem independentes na realização dos seus sonhos.
“Esse avanço na técnica das alunas é fruto realmente do próprio crescimento do programa, mais alunas têm se interessado, e a evasão tem diminuído, sendo o nosso principal objetivo. Tentamos minimizar a evasão para que elas possam evoluir, avançar e termos cada vez mais turmas intermediárias e avançadas. O nosso objetivo é realmente tentar fazer com que essas alunas se desenvolvam na nossa cidade e futuramente, de repente, até investir em uma carreira. Então, esse é um dos objetivos, formar novas dançarinas”, explica Bia Vasconcelos.
Sarah Hannah, 11, é um dos exemplos de evolução na dança do ventre. Com apenas dois semestres na oficina, apresentou sua primeira participação solo, que apesar da dificuldade nos passos, ela não teve medo de mostrar aquilo que aprendeu em tão pouco tempo.
“Como dizem, eu achei o caminho de seguir na dança do ventre. Foi uma forma de me expressar, eu amei a dança. A minha pró me ensinou muito bem. Tive pouco tempo para aprender a peça, mas a professora me deu técnicas, filmei o ensaio com ela e fui passando os passos em casa”, revela.
O Programa Arte de Viver tem quase 20 anos de atividades. A proposta do Governo do Prefeito Colbert Martins é ampliar ainda mais as oficinas que são disponibilizadas gratuitamente, através da Fundação Municipal Egberto Tavares Costa.
O encerramento das atividades deste semestre continuam nos próximos dias 07, 09, 12 e 13 deste mês, no CCMM.
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