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terça-feira, 29 de março de 2022

Grupo Evangelista assume emergencialmente as linhas rurais da Empresa Rosa

 

Contrato com o novo operador de transporte foi assinado pelo prefeito

Dentro de 30 dias, o Grupo Evangelista (Gevan) assume, em caráter emergencial e por tempo determinado, a operação das onze linhas rurais do “Lote A Norte” da Empresa Rosa. O novo contrato foi assinado pelo prefeito Colbert Martins Filho no final da tarde de ontem, 28, no Paço Municipal Maria Quitéria.
 
O atendimento será feito com 16 ônibus (frota operacional e reserva) nas linhas 50-São José/Praça do Tropeiro via Carro Quebrado, 51-Candeal, 52-Candeia Grossa/Praça do Tropeiro, 54-KM 13; 55-Matinha, 56-São José/ Pé de Serra, 97-Tapera/Gerezim, 98-Mantiba/Santa Rita, 99-Candeal II/Matinha, além da 123-SãoJosé/Fazenda Morro/Terminal Norte e 124-Santa Quitéria/Adelba/Terminal Norte.


Os usuários destas comunidades ainda poderão utilizar o cartão Via Feira no sistema de bilhetagem eletrônica para integrar em terminais de transbordo, estações BRT (Bus Rapid Transit) ou durante o percurso dos ônibus, no intervalo de 1h.
 
O secretário de Transportes e Trânsito, Saulo Figueiredo, afirma que a “expertise [da empresa] e a segurança da continuidade do serviço essencial, nos próximos 180 dias, foram essenciais na escolha do novo operador”. O grupo empresarial possui 52 anos de experiência e atua no transporte urbano de Salvador e Região Metropolitana.
 
O serviço emergencial será remunerado com a tarifa de transporte público e a diferença no custo da operação pela Prefeitura. “Com a retomada do número de passageiros ao sistema reduziremos de forma gradual o déficit”, explica Saulo.
 
SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
 
Em outubro do ano passado, o prefeito Colbert Filho declarou situação de emergência e ainda intervenção parcial no transporte público urbano e na Via Feira.
 
As medidas adotadas pelo Governo Municipal preservaram a continuidade do serviço público essencial de transporte na transição para incluir um novo operador no Sistema Integrado (SIT).
 
À época, além de sucessivas paralisações que deixaram a população desassistida, a Empresa Rosa abandonou quatro linhas rurais e ingressou um pedido de rescisão contratual na Justiça contra o Município.
 

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