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quinta-feira, 8 de junho de 2017

Lagoas serão revitalizadas para impedir ocupação irregular

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Conter o avanço das ocupações irregulares nas áreas de proteção ambiental. Essa é a meta da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Recursos Naturais (Semmam) ao revitalizar seis lagoas ainda existentes em Feira de Santana.

O projeto prevê a construção de ciclovia, pista de cooper e mais o plantio de mudas de árvores – adquiridas por meio de compensação ambiental - no entorno das lagoas Pindoba e Taboa, localizadas no bairro Novo Horizonte, Chico Maia (avenida Francisco Fraga Maia), Berreca (final da avenida Artêmia Pires) e Subaé.

Já na lagoa Salgada, a maior de todas elas, será executado um projeto mais complexo, cuja elaboração está a cargo da Secretaria Municipal de Planejamento, no qual constará espaço de lazer e convivência, área para estacionamento de veículos, ciclovia, quiosque, parque infantil, mirante, campo de futebol e anfiteatro.
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De acordo com o secretário de Meio Ambiente, Sérgio Carneiro, a Prefeitura vai buscar junto a Caixa Econômica Federal, através do Fundo Socioambiental, o recurso necessário para a execução das obras.

O orçamento é de R$ 6 milhões, sendo que desta verba R$ 3 milhões serão destinados para a revitalização da lagoa Salgada. “As lagoas serão delimitadas para conter a ocupação irregular. Com isso, vamos criar também uma alternativa de lazer para a comunidade”, assegura.

Ocupação irregular
No bairro Parque Lagoa do Subaé, o número de residências construídas em área irregular já soma mais de 30. Os moradores assumem que a área é alagada. Mas, ainda assim, insistem na construção.

“É uma área que não é particular e mesmo que fosse o proprietário não poderia ocupar a uma distância de trinta metros da lagoa”, explica o titular do Meio Ambiente.
Há 10 anos morando em área de risco, Marilene da Silva confirma que o local é de preservação ambiental ao pontuar alguns dos problemas que já enfrentou. “Isso aqui alaga tudo de maneira que a água invade as nossas casas. Mal podemos caminhar”.

Um levantamento da situação dessas famílias deverá ser encaminhado à Secretaria Municipal de Habitação, no sentido viabilizar a aquisição de um imóvel através do programa federal Minha Casa, Minha Vida.

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