Campanha Novembro Azul é lançada oficialmente em Feira de Santana

 

Abertura contou com palestra do urologista Ronaldo Barros

Nesta terça-feira (08), a Prefeitura de Feira de Santana, através da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), iniciou a campanha de prevenção e combate ao câncer de próstata e câncer de pênis, em alusão ao Novembro Azul. O encontro reuniu profissionais de saúde no auditório Dr. João Batista Cerqueira.

A atualização sobre a temática foi ministrada pelo urologista e diretor médico do Centro Municipal de Prevenção ao Câncer (CMPC), Ronaldo Barros, que apresentou os principais riscos que ocorrem na saúde masculina.

“Quando o homem começa a sentir disfunção erétil e alguma dificuldade ao urinar com diminuição do jato de urina, pode ser considerado alguns dos sintomas do câncer de próstata. É uma doença que evolui lentamente e se diagnosticada em estágio avançado, dificulta o tratamento”, destacou o urologista. 

Em 2021, Feira de Santana confirmou 211 casos de câncer de próstata e 35 pessoas morreram. Neste ano, 165  casos da doença já foram confirmados e 35 óbitos foram contabilizados.

A fim de facilitar o acesso a exames e possibilitar o diagnóstico precoce do câncer de próstata, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) vai intensificar os serviços de promoção à saúde do homem nas unidades de saúde. 

De acordo com a enfermeira referência técnica em Saúde do Homem, Vanessa Freitas, os homens de 50 a 75 anos terão acesso ao exame laboratorial PSA (Antígeno Prostático Específico), que é capaz de detectar precocemente o câncer de próstata e outras condições. Nos casos de histórico familiar, pode ser feito entre 45 e 49 anos. 

“O trabalho de conscientização é feito todos os dias nas unidades de saúde, mas intensificado no mês de novembro. Neste período focamos em estratégias de conscientização para aproximar o público masculino dos exames de prevenção”, destacou. 

A marcação pode ser feita na unidade que o paciente é cadastrado. Ele receberá a guia com a solicitação dos exames laboratoriais de rotina e o PSA após avaliação do médico ou enfermeiro.

Foto: Thiago Paixão