Originalmente, o estádio municipal foi construído em 1953, mas foi demolido em 1964, e em seu lugar foi edificado o moderno estádio que seria popularizado como Joia da Princesa; Nesses 60 anos, a ação do poder público foi fundamental para g
O dia 15 de novembro — data da Proclamação da República, feriado nacional — também é significativo para os apaixonados por futebol em Feira de Santana. São poucos os que não apreciam esse esporte. Exatamente no dia 15 de novembro de 1964, era inaugurado o atual estádio municipal, que, em 1993, por meio de um projeto do então vereador Hosanah Leite (falecido), aprovado pela Câmara Municipal e sancionado pelo prefeito João Durval Carneiro, passou a se chamar Estádio Alberto Sampaio de Oliveira, em homenagem ao desportista que foi vice-presidente e presidente do Fluminense, clube campeão baiano em 1963 e 1969.
Em 15 de novembro de 1964, portanto, há 60 anos, o estádio estava lotado, já que os portões foram abertos ao público por decisão do prefeito Joselito Falcão de Amorim. Fluminense de Feira e Vasco da Gama disputaram um jogo amistoso de alto nível técnico, que terminou com o placar de 1 a 0 para o time carioca, gol contra do meio-campista Val (Valter Martins), que desviou uma bola do ataque vascaíno.
Foi uma bonita festa, mas a torcida ficou frustrada, pois o time tricolor jogou bem e não merecia o placar adverso. A formação do Fluminense na ocasião foi: Mundinho, Onça, Val e Carlinhos Malaquias, Chinezinho (Ubaldo Oliveira) e Paulo Choco (Zequinha), Veraldo Santos, Renato Azevedo (Nona), Almeida (Ivan) e Neves. Posteriormente, quando governador do estado, João Durval Carneiro ampliou o estádio com novos lances de arquibancada, fechando a chamada "ferradura", que era a parte aberta, sem arquibancada. A obra aumentou a capacidade do estádio.
Já na segunda gestão do prefeito Colbert Martins da Silva, foi implantado um moderno sistema de iluminação, com a substituição das antigas torres metálicas, que estavam corroídas e desgastadas, por outras seis de concreto, que continuam em uso. O prefeito José Ronaldo de Carvalho também reformou o gramado, implantando um eficiente sistema de drenagem.
Embora oficialmente denominado Estádio Alberto Sampaio de Oliveira, em justa homenagem ao "Dr. Beto", pela sua extrema contribuição ao Fluminense, clube no qual também jogou, o estádio é mais conhecido como "Joia da Princesa". Esse apelido foi dado pelo narrador esportivo Edmundo de Carvalho Junior, o "Palito" (falecido), que, na época, chefe da equipe de esportes da Rádio Sociedade de Feira, em 1967, fez essa associação com o estádio Brinco de Ouro da Princesa, do Guarani de Campinas (SP).
Originalmente, o estádio municipal de Feira de Santana foi construído entre 1951 e 1953, pelo prefeito Almachio Alves Boaventura, no mesmo local do atual. Era dotado de uma mureta em torno do gramado, com pouco mais de um metro e meio de altura, e um alambrado. Havia um pequeno lance de arquibancada, de cerca de 30 metros, e o gramado era muito irregular, com o chamado "capim de burro". O estádio foi inaugurado em 23 de abril de 1953, com o amistoso entre o Bahia de Feira (time amador) e o fortíssimo Galícia, primeiro tricampeão baiano de futebol. O Bahia de Feira, conhecido como "bicho-papão do interior", venceu por 2 a 0, com gols do atacante Mário Porto, um em cada tempo.
O estádio original foi desativado e demolido em 1964, durante a gestão do prefeito Joselito Falcão de Amorim, que iniciou a construção do novo estádio, concluído pelo prefeito João Durval Carneiro, que esteve à frente da prefeitura de 1967 a 1971.
Com o Fluminense, o Bahia de Feira e o Feirense na segunda divisão do futebol baiano, o Joia da Princesa, nos seus 60 anos, aguarda a nova temporada em 2025 para voltar a sentir o calor da torcida.
Por Zadir Marques Porto
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