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quarta-feira, 6 de novembro de 2024

Casos de câncer de próstata aumentam 7 por cento em Feira de Santana

 

No Brasil, um homem morre a cada 38 minutos em decorrência desse tipo de câncer

Neste ano, o Centro Municipal de Prevenção ao Câncer (CMPC) registrou um aumento nos diagnósticos de câncer de próstata, com 152 pacientes identificados até outubro. O maior número de casos foi registrado em abril, quando 21 homens foram diagnosticados com a doença. 

Esse total já supera os 142 casos registrados em todo o ano de 2023, indicando um aumento de 7% em relação ao ano anterior. Conforme os dados da Fundação Hospitalar de Feira de Santana, o câncer de próstata é o tipo mais comum entre os homens na cidade, contabilizando mais de 700 diagnósticos nos últimos seis anos. 

O urologista Antônio Carlos explica que pessoas negras ou com histórico familiar de câncer de próstata integram o grupo de risco e devem iniciar o rastreio preventivo a partir dos 45 anos. “O câncer de próstata é de alta incidência no Brasil. Fora o câncer de pele não melanoma, ele é o que mais afeta a população masculina. Por conta disso, é necessário que os homens façam o rastreamento anual”, destacou o médico.

Para a campanha Novembro Azul, a coordenadora do CMPC, Kenia Lasse, prevê o atendimento de mais de três mil homens, com uma média de 50 pacientes por dia. Segundo Kenia, as marcações para exames estão abertas das 8h às 12h. “Temos diversos exames disponíveis que são fundamentais para o diagnóstico precoce. É importante que os homens compareçam porque as chances de cura são maiores quando o câncer é descoberto na fase inicial”, ressaltou.

Sobre a campanha

A campanha Novembro Azul tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de próstata, incentivando os homens a cuidarem da saúde e realizarem exames de forma regular. 

No Brasil, um homem morre a cada 38 minutos em decorrência desse tipo de câncer. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), a doença é responsável por 28,6% das mortes por neoplasias malignas entre os homens.

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