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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Funcionários de CRAS e CREAS da Baraúnas passam por capacitação etnica-racial

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Pessoas que tiveram os seus direitos violados constituem uma demanda nos órgãos de assistência social do município que exige um acolhimento diferenciado, a fim de não aumentar o constrangimento de quem geralmente é vítima de crimes de racismo, abusos, discriminação e preconceito. Com essa preocupação, teve prosseguimento nesta quarta-feira, 24 no bairro Baraúnas, a série de palestras, seguidas de debates, sobre  as questões Étnico Raciais. 
 
O objetivo é treinar e capacitar os funcionários dos Centros de Referencia de Assistência Social (Cras) que cuidam da proteção básica e, dos Centros Especializados de Assistência Social (Creas) que prestam assistência especializada, além dos  Conselhos Tutelares, entre outros equipamentos pertencentes à Secretaria de Desenvolvimento Social - Sedeso.
 
“Quanto mais conhecimento os nossos servidores tiverem sobre o tema, mais sensível eles serão na hora de fazer o acolhimento”, revela a assistente social  Luize Arapiraca, que conduziu a capacitação do grupo, envolvendo agentes de portaria, auxiliares de serviços gerais, assistentes sociais e demais componentes da equipe.
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A preocupação é oferecer um atendimento igual para todo tipo de demanda da população, com respeito e de maneira acolhedora, independentemente de fatores como a crença religiosa, orientação sexual, cor da pele e condição social de quem procura os órgãos de proteção social do município.
 
“O respeito às diferenças é fundamental”, destaca Bruna de Figueiredo, uma das coordenadoras do Creas. Ela classifica a capacitação como de grande relevância para que os técnicos que cuidam das demandas saibam separar a questão moral e a questão ética. “Dentro da unidade temos que nos despir de qualquer possibilidade de preconceito, quem já sofreu uma violência não pode sofrer o que  seria outro tipo de violência, a institucional”, destaca.  
 
RELATÓRIO
 
Numa parceria entre o Conselho Municipal de Participação e Desenvolvimento de Comunidades Negras sob a coordenação de Lourdes Santana, e a Secretaria de Desenvolvimento Social, através da Divisão de Proteção Social Básica, o treinamento, iniciado no final de 2015, vai até o próximo mês de abril abrangendo todos os técnicos de assistência social do município, quando então um relatório sobre a iniciativa será enviado ao Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial – CNPIR.
 
“O nosso objetivo é fortalecer o reconhecimento que o município de Feira de Santana pos

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