Uma forma bem mais fácil e sem riscos para a vida, do que ter que tratar
um tipo de doença, é receber uma vacina para se proteger contra ela. Nesta
segunda-feira (17), Dia Nacional da Vacinação, a chefe da Divisão de Vigilância
Epidemiológica (Viep), da Secretaria Municipal de Saúde, Janice Estrela, lembra
que somente através da vacinação a imunidade contra as doenças é garantida.
“A vacina leva ao organismo uma
pequena quantidade de vírus ou bactérias, fazendo com que o corpo reaja sobre
os mesmos, não deixando que se proliferem e causem as doenças. Assim, quando o
organismo estiver suscetível ao contágio da doença, ele já terá criado
anticorpos para defendê-lo, que não permitem que a doença se instaure”,
explica.
Janice Estrela observa que vários
tipos de vacinas para manter a saúde pública podem ser encontradas nas unidades
de saúde. “As vacinas de rotina do calendário básico de vacinação, destinadas a
crianças e adultos, são disponibilizadas nas Unidades Básicas de Saúde e postos
do Programa de Saúde da Família (PSF), como BCG (contra tuberculose e
hanseníase), Hepatite B, Poliomielite (contra paralisia infantil), Meningite C,
Tríplice Viral, DTP (contra difteria, tétano e coqueluche), Febre Amarela,
dentre outras”, ressalta.
Ela lembra, ainda, que assim como as
crianças, os adultos também devem manter atualizado o cartão de vacinação. “Por
volta dos dez anos de idade, a criança termina de receber todas as doses de
vacinação, mas deve continuar a tomar as indicadas pelas campanhas de saúde,
como a de febre amarela, tétano, gripe, dentre outras, garantindo sua saúde por
toda a vida. Já as pessoas adultas não devem negligenciar a própria saúde,
deixando sempre para depois o momento de se vacinar”, recomenda.
Ciente
da importância das vacinas, a deputada estadual Graça Pimenta (PR) ressalta a
necessidade de manter o calendário vacinal em dias. “As vacinas são grandes
aliadas da nossa saúde. Para que estejamos imunes contra diversas doenças,
temos que estar com o cartão de vacinação em dias”, considera.
Na
Bahia existem cerca de três mil salas de vacinas, onde o cidadão pode também
ser orientado sobre o calendário vacinal. A programação brasileira das vacinas,
que contempla dos recém-nascidos até os idosos com 60 anos ou mais, é coordenada
pelo Plano Nacional de Imunizações (PNI).
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