Uma rua pavimentada com asfalto oferece maior autonomia para os cadeirantes e demais portadores de necessidades especiais. Esta é a opinião dos irmãos Carlos Henrique Ana Clara Almeida da Cruz, ambos candeirantes, que moram na rua Tatuí, no Campo Limpo, e que foi recentemente recapeada pela Prefeitura de Feira de Santana.
“O nosso gestor demonstrou muita sensibilidade ao atender aos nossos pedidos”, afirma Carlos Henrique. “Agora passei a andar com mais segurança, sem problemas e medos de cair ou a cadeira virar”, diz. Ele ainda diz que os seus passeios pela vizinhança estão maiores. E mais seguros.
Ana Clara diz que o asfalto é melhor não apenas para os cadeirantes, mas para os deficientes em geral. “No calçamento (a rua era pavimentada a paralelepípedo) a gente corria o risco de levar um tombo. Como o asfalto é lisinho, a segurança é bem maior e fica mais rápido para a gente chegar aonde deseja e o medo de cair foi superado. Melhorou muito”, assinala.
A dona de casa Valdelice Almeida da Cruz, mãe dos dois jovens, diz que a vida de ambos, e de outros deficientes físicos que moram na rua, entre eles Maria Alves de Lima, que é cega, melhorou muito com a pavimentação. E citou um antigo provérbio para demonstrar a sua satisfação: “Quem dá uma bala ao meu filho adoça a minha boca”. No caso dela foi a dois filhos.
O material usado na pavimentação foi o CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado a Quente), mais conhecido como asfalto a quente, usado nas grandes cidades para este serviço.
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