O resgate genético de animais da raça Mangalarga Marchador está sendo realizado no Parque de Exposição João Martins da Silva, em Feira de Santana. Animais de toda Bahia cujos pais morreram antes da coleta do DNA são avaliados para receberem o devido registro da raça. A avaliação começou nesta sexta-feira, 25 e segue até o sábado, 26.
Três técnicos avaliam os animais. São observados a questão da identificação visual (características e coleta de pelo para exame de DNA), morfologia do animal (possíveis defeitos e características especificas da raça), e por último a sua marcha (é realizada a montada e verificada se está no padrão da raça). Após esta etapa, se o animal conseguir a pontuação mínima, é tirado suas medidas e colocado a marca de registro.
“Essa é uma oportunidade que os associados têm de resgatar esse registro. Muitos deles, por alguns motivos, não conseguiram registrar seus animais e os pais dos animais acabaram morrendo. O registro possibilita valorizar mais o animal”, destaca o superintendente da Associação dos Mangalarga Marchador, Henrique de Melo Machado.
A iniciativa é fruto de um acordo entre a associação e o Ministério da Agricultura, denominado de Livro Aberto. Cada região recebe técnicos para avaliarem os animais. Além do superintendente, a comissão de técnicos é composta pelos baianos José Augusto Simões e Francisco Pereira Gonçalves.
Segundo o secretário de Agricultura de Feira de Santana, Joedilson Freitas, a Prefeitura sempre dá o apoio a todas as associações, visando fortalecer as raças e genéticas dos animais no município.
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