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quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Quem for à Feira do Livro deve conjugar "economizar" em todos os tempos


O verbo economizar conjugado em todos os seus tempos e o substantivo feminino pechincha são companhias de quem vai à Feira do Livro à procura de volumes em boas condições de uso. Todos os dias centenas de pessoas apresentam as listas das escolas aos vendedores. Nem sempre levam para casa o que buscam. Mas quando encontram sabem que a economia é certa – em relação às livrarias.
Edson Araújo tem três filhos em idade escolar. Há alguns anos vai à feira procurar os livros indicados pela escola. “E a economia, em relação às livrarias, varia de 60% a 70%”, aponta. Ele também leva volumes usados no ano anterior para o escambo. Mas neste ano, com base na quantidade que levou para a casa dele, não teve muita sorte na troca. “As pediram edições mais recentes. Vão ficar lá, jogado, sem uso”.
Antes de ir à feira, os pais devem fazer uma pesquisa nas livrarias. Assim ficarão cientes da diferença de preços. Uma das regras da feira é pedir desconto, exercitar a arte da pechincha. Qualquer desconto, em relação ao primeiro valor apresentado, vale à pena. E, sem pressa, dar uma olhadinha nas bancas. Um dos segredos da boa compra é conversar com os vendedores. Comparar preços.
“Sabendo quais os preços, deve-se buscar os livros em melhores condições”, diz Karina Lima, outra frequentadora antiga da Feira do Livro. “E sempre economizo alguma coisa”. A “coisa” gira em torno de 40%, 50%, caso a compra fosse efetuada numa das livrarias. As vendas na avenida serão feitas até o início de março.
A comerciante Thaís Lopes disse que a possibilidade de diminuir os gastos escolares a levaram à feira. Apenas com um dos filhos – tem dois na escola – teria que desembolsar cerca de R$ 1,5 mil em livros. “Aqui espero comprar os livros dos dois e economizar algum dinheiro. Sempre compro aquelas que estão em boas condições”.

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