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sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

Núcleo de Prevenção já registrou 17 casos de violência contra idosos somente este mês


O Núcleo de Prevenção e Enfrentamento da Violência contra o Idoso, inaugurado pelo Município em agosto do ano passado, registrou nesse período 114 queixas. Neste ano, entre 8 de janeiro até esta quarta-feira, 23, já são dezessete denúncias. Lideram entre os casos, a violência financeira, negligência e psicológica.  
O núcleo está instalado no Centro de Convivência para Idosos D. Zazinha Cerqueira, situado à rua Manoela Bandeira, nº 75, Centro.  As denúncias são anônimas e as informações são mantidas em sigilo. Além de presencial, o denunciante também pode ligar para o número (75) 3223- 5286 ou até mesmo procurar pelo serviço através das redes sociais (Instagram e Facebook).
De acordo com a coordenadora do núcleo, Monique Costa, conforme a denúncia apresentada a equipe faz a visita domiciliar para investigar a situação. “Nem sempre o tipo de violência que foi apresentada na denúncia, se enquadra aquela que o idoso de fato enfrenta. E há situações que identificamos até mais de uma violência”, afirma.
Segundo a coordenadora, o medo faz com que muitos casos não cheguem ao conhecimento dos serviços de proteção. Ela diz que o receio de perder os vínculos familiares é um dos fatores para isso. E geralmente os casos de agressões são cometidos na própria família.
O trabalho do Núcleo de Prevenção e Enfrentamento da Violência contra o Idoso é prestado por uma equipe composta de assistente social, psicólogo e advogado. Eles realizam o acompanhamento, encaminhamento e orientação. O serviço foi criado para acabar com a violação dos direitos da pessoa idosa.
Casos notificados pelos profissionais de saúde
Monique Costa ainda destaca os números registrados pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação, do Departamento de Vigilância Epidemiológica, da Secretaria Municipal de Saúde, no ano de 2017. Segundo ela, foram constatados vinte e nove casos de violência aos idosos – pessoas acima dos 60 anos. Já no ano passado, o órgão ligado à SMS Saúde contabilizou vinte e dois casos. Todos eles identificados e notificados pelos profissionais de saúde.

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