Posse Bolsonaro
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O capitão reformado do Exército Jair Bolsonaro (PSL), de 63 anos, tomou posse nesta terça-feira (1º) em Brasília como 38º presidente da República. O mandato vai até 31 de dezembro de 2022.
Acompanhada por cerca de 115 mil pessoas, segundo o governo federal, a posse foi marcada pelo maior aparato de segurança da história.
Bolsonaro fez dois discursos nesta terça-feira e reafirmou as bandeiras apresentadas na campanha eleitoral. Defendeu, ainda, um "pacto nacional" e disse que irá "restabelecer a ordem" no Brasil.
Bolsonaro deixou a Granja do Torto, em Brasília, pouco depois das 14h20 em direção à Esplanada dos Ministérios. Quando ele deixou a residência oficial, dezenas de apoiadores o aguardavam na portaria com bandeiras do Brasil e camisas nas cores verde e amarela (veja no vídeo acima).
O comboio chegou à Catedral de Brasília cerca de 10 minutos depois. Bolsonaro e a primeira-dama, Michelle, cumprimentaram o padre Firmino e seguiram em desfile em carro aberto pela Esplanada dos Ministérios.
Durante o desfile, Bolsonaro e Michelle acenaram ao público. Um dos filhos do presidente, Carlos Bolsonaro, ficou com o casal no carro. Carlos é vereador do Rio de Janeiro e ficou sentado na parte de trás do veículo.
No início do desfile, o carro oficial teve de reduzir a velocidade porque um dos cavalos dos Dragões da Independência se chocou com outro e teve de ser controlado pelo militar que estava montado nele.
Após o desfile em carro aberto, Bolsonaro chegou ao Congresso Nacional e se dirigiu ao plenário da Câmara dos Deputados, onde foi declarado presidente, assinou o termo de posse e fez o primeiro pronunciamento como novo chefe de Estado brasileiro.
O primeiro discurso de Bolsonaro como presidente da República durou cerca de dez minutos.
A uma plateia formada por parlamentares e convidados, Bolsonaro defendeu um "pacto nacional" entre a sociedade e os poderes da República para que o Brasil conquiste "novos caminhos" na superação de desafios.
Ao todo, Bolsonaro deu posse a 21 ministros, entre os quais Sérgio Moro (Justiça), Onyx Lorenzoni (Casa Civil), general Augusto Heleno (Segurança Institucional), general Santos Cruz (Secretaria de Governo), Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia) e Ricardo Vélez Rodríguez (Educação).
Embora Bolsonaro já tenha definido o novo presidente do Banco Central, o atual ministro Ilan Goldfajn permanecerá no cargo até o Senado votar a indicação de Roberto Campos Neto.
A última etapa da posse é a recepção no Palácio Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores e um dos principais pontos turísticos de Brasília.
A recepção é oferecida a líderes internacionais que acompanharam a posse e a convidados do novo presidente da República.
Informaçoes do G1
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