No ano passado, a Secretaria de Agricultura atendeu pouco mais de 600 chamados para a remoção de enxames em residências ou quintais de casas de Feira de Santana, pelo número 156. Em janeiro deste ano a Seagri já registrou 12 casos.
A retirada dos enxames é feita pela equipe do SOS Abelhas. Os insetos são doados a apicultores, que os colocam em caixas especialmente feitas para a produção de mel. Um dos destinos é a região de Penicaria, no distrito de Jaguara.
A criação de abelhas significa renda extra para os núcleos de agricultores, geralmente formados por pequenos produtores – são cadastrados na Seagri. O ciclo de vida de uma abelha é de apenas 40 dias. E a sua produção de mel é uma colher de chá.
Procurar ajuda de técnicos, diz o secretário Joedilson Freitas, é a opção mais segura para quem enfrenta o problema com esta visita inoportuna. “As pessoas não devem importunar as abelhas, que as vezes se tornam violentas e partem para o ataque”.
O ataque de uma abelha pode provocar muito prejuízo à saúde de uma pessoa, caso ela seja alérgica à picada. “Por isso, as pessoas devem se afastar quando estas intrusas chegam”.
Segundo ele, raramente as abelhas entram nas casas. E que geralmente elas estão de passagem. “Quase sempre em um ou dois dias elas seguem viagem. A não ser que se ambientem no local e fixem moradia”.
Joedilson Freitas ainda disse que muitos enxames são retirados pelo Corpo de Bombeiros ou continuam sua viagem antes da chegada dos técnicos do SOS Abelhas.
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