Centenas de pneus usados de veículos são recolhidos semanalmente pela Vigilância Epidemiológica de Feira de Santana, nas revendedoras, borracharias ou foram diretamente descartados nas ruas.
A retirada destes produtos é preventiva por evitar a formação de verdadeiros criadouros do aedes aegypti, que encontram o ambiente ideal – quente e úmido, para se reproduzir.
No período de chuvas, os pneus acumulam água e neles o mosquito, que transmite dengue, zika e chikungunya, mais a febre amarela urbana, depositam seus ovos.
Os ovos demoram uma semana para eclodirem, aumentando o perigo de se pegar uma das doenças transmitidas pelo inseto, que leva em média dez dias para voar e vive durante 30 dias.
Os pneus são levados para um depósito localizado à avenida Francisco Pinto, onde recebem tratamento a base de inseticida que elimina possíveis focos do inseto.
Depois são enviados para uma empresa, onde são triturados e usados pela indústria de transformação. A retirada dos pneus é estratégica.
A visita às borracharias e empresas comerciais do setor de pneus é feita periodicamente – a cada duas semanas, ciclo suficiente para não permitir que haja acúmulo que leve à reprodução do aedes.
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