O município de Feira de Santana possui 42 mil idosos cadastrados na Atenção Básica. E está entre as primeiras cinco cidades do Brasil a receber o projeto promovido pelo Ministério da Saúde, através do Hospital Albert Einstein, para implementar a linha de cuidado para a atenção integral a saúde do idoso. Iniciativa considerada bastante positiva pelo prefeito Colbert Martins Filho.
Nos dias 09 e 10 de maio, o Ministério realizou no Hotel Atmosfera o curso de aprimoramento para que os profissionais da Secretaria de Saúde possam pôr em prática a proposta. O projeto consiste inicialmente em mapear os pontos que precisam de atenção, identificar as necessidades da pessoa idosa, considerando sua capacidade funcional, estabelecer os fluxos e avaliar a rede de atenção primária, que é a Atenção Básica.
“O objetivo é que o município construa uma linha de cuidados para a saúde da pessoa idosa. O Ministério já oferece documentos de orientação técnica pra isso, mas o município vai reunir referências locais para reconhecer as necessidades de saúde da pessoa idosa e pensar formas de como a rede vai se organizar para atender de forma integral a saúde dessas pessoas”, explica a analista técnica de políticas sociais do Ministério da Saúde e coordenadora da saúde da pessoa idosa, Mariana Souza.
Um dos instrumentos para a avaliação multidimensional é a caderneta de saúde da pessoa idosa. Até o momento, Feira de Santana recebeu 14.341 unidades e a expectativa é que até o final do ano chegue a 35 mil.
Para melhor preparar os profissionais, cursos na modalidade EAD estão sendo ofertados com a durabilidade de 40 dias. “O tema dessas aulas é tratar do envelhecimento. Após o curso a distância, haverão oficinas práticas e que sejam mais próxima a realidade da saúde do idoso brasileiro”, ressalta a coordenadora do projeto, Sandra Alves.
De acordo com Mariana Souza, o município foi um dos primeiros a serem contemplados porque já oferece projetos de atenção a saúde da pessoa idosa e pelo quantitativo da população idosa. “A boa cobertura de atenção primária a saúde, que é o campo estruturante da linha de cuidado, e o interesse da gestão local motivou a escolha do município para essa implementação”, pontua.
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