Revolucionando o som com os meninos do Projeto Cultural Percussivo, que
leva o seu nome, Zé das Congas, depois de fazer duo com o “Cacique do Candeal”
no Circuito Maneca Ferreira, proporcionou ao crescente público do Circuito
Quilombola, logo nos primeiros clarins da noite deste sábado, 26, uma
verdadeira aula de regência rítmica.
Para dar um refresco no clima de arrochas, sambas e pagodes que ainda
ecoava no palco Jota Morbeck deixados por Zé das Congas e os promissores
meninos da Rua Nova, só mesmo Geo Cassiano, que matou em muitos
corações a saudade dos velhos carnavais , relembrando, num mix de
flashbacks, clássicos como “Baianidade Nagô” e “Eva”, ambas
imortalizadas por todas as grandes estrelas da música baiana.
Já a Banda Cinco Segundos, com sua pegada avexada, tipo forró
universitário, sapecou um repertório de sucessos do arrocha e aproximou os
casais que se deixaram levar pelas letras da musica sensual,
dançando aos pares ao longo do Circuito.
Quando o autêntico samba-de-roda do Recôncavo Baiano invadiu sem piedade
o palco Jota Morbeck, o público se rendeu por completo à pegada estonteante do
Viola de Doze: a quebradeira foi geral no Quilombola, que ainda se embalou pela
noite a dentro com os shows de Gilson Piezzo e a banda Fonte de Luz, além
do esperado Furacão do Reggae.
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