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segunda-feira, 28 de abril de 2014

De Zé das Congas à Viola de Doze

Revolucionando o som com os meninos do Projeto Cultural Percussivo, que leva o seu nome, Zé das Congas, depois de fazer duo com o “Cacique do Candeal” no Circuito Maneca Ferreira, proporcionou ao crescente público do Circuito Quilombola, logo nos primeiros clarins da noite deste sábado, 26, uma  verdadeira aula de regência rítmica.

Para dar um refresco no clima de arrochas, sambas e pagodes que ainda ecoava no palco Jota Morbeck deixados por Zé das Congas e os promissores meninos  da Rua Nova, só mesmo Geo  Cassiano, que matou em muitos corações a saudade dos velhos carnavais , relembrando,  num mix de flashbacks,  clássicos como  “Baianidade Nagô”  e “Eva”, ambas imortalizadas por todas as grandes estrelas da música baiana.

Já a Banda Cinco Segundos, com sua pegada avexada, tipo forró universitário, sapecou um repertório de sucessos do arrocha e aproximou os casais que se deixaram levar pelas  letras da musica sensual,  dançando aos pares ao longo do Circuito.


Quando o autêntico samba-de-roda do Recôncavo Baiano invadiu sem piedade o palco Jota Morbeck, o público se rendeu por completo à pegada estonteante do Viola de Doze: a quebradeira foi geral no Quilombola, que ainda se embalou pela noite a dentro com os shows de  Gilson Piezzo e a banda Fonte de Luz, além do esperado Furacão do Reggae.

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