Dirigentes da maioria dos blocos responsáveis por parte das
principais atrações da Micareta e dos grandes camarotes solicitaram nesta
quarta-feira, 16, ao prefeito José Ronaldo de Carvalho o adiamento da festa.
Previsto para a semana que vem, de 24 a 27 de abril, o tradicional evento
festivo deveria, na opinião desses segmentos, ser transferido para o mês de
junho.
Na
avaliação dos empresários, a greve da Polícia Militar, deflagrada em todo o
estado, inviabiliza que a Micareta seja mantida para este período. Eles alegam
que com a paralisação dos policiais é impossível realizar uma festa de tamanha
participação popular e que foliões não vão investir na compra de abadás e
camarotes diante desse impasse.
“Restam
dois ou três dias úteis até o início da Micareta. São os dias de maior
movimento de vendas, infelizmente comprometidos com a greve", argumenta
Antonio Diggs, representante dos empresários.
A
sugestão do grupo é que a festa aconteça entre os dias 12 e 15 de junho,
preservando o período de quinta a domingo. O dia 12 é quando o Brasil estréia
na Copa do Mundo. O comércio já estará funcionando em um turno apenas em virtude
da partida à tarde.
O
prefeito, que estava acompanhado do secretário de Cultura, Esporte e Lazer,
Jailton Batista, ouviu as ponderações e disse que os dirigentes estão com
preocupações “bastante justas". Afirmou que seria mesmo impensável
realizar a Micareta sem a PM.
Consultou
o secretário Jaílton e anunciou ao final que somente poderia adotar uma decisão
quanto a proposta dos segmentos envolvidos na Micareta nesta quinta-feira. “É
prudente, de nossa parte, aguardar pelas negociações entre os policiais e o
governo nas próximas horas, antes de chegarmos a uma conclusão", disse
Ronaldo.
Um
novo encontro com os representantes dos segmentos que promovem a Micareta e o
governo municipal está previsto para esta quinta, às 10h, para retomar a
discussão.
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