Um dos espaços alternativos que vem se firmando como um dos principais
destinos do folião feirense na Micareta, o Palco Jota Morbeck, no Circuito
Quilombola, encerrou a sua grade de shows, na madrugada deste domingo,
27, com um saldo positivo de público e sem nenhuma ocorrência de violência
registrada, durante os quatro dias do reinado de Momo.
Armado na confluência da Avenida João Durval Carneiro e a rua Juracy
Magalhães, o gosto que o folião vem tomando pelo espaço é explicado pela
pluralidade de ritmos que embalam tribos de várias tendências musicais e que
preferem a paz e o aconchego deste recanto, à pauleira dos trios
elétricos e blocos no Circuito Maneca Ferreira.
Gostos à parte, o garoto Gabriel San, de apenas 13 anos de idade,
dando provas da diversidade que rola no palco Jota Morbeck, abriu a noite de
ontem com uma bela apresentação que percorreu os caminhos tortuosos do pop,
de Tim Maia a Michael Jakson.
Prenunciando o que seria a noitada, Dionorina brindou o público
com um show literalmente”gruvado”. Entre as autorais cantou “Música das Ruas” ,
“Nu” e “Saca Só”, e reverenciou Bob Marley numa bela interpretação de “War” .
Jorge de Angélica e a sua Bahia Negra, no comando de uma banda
desbundante, com reggae huts de letras secas, flambadas em verdades
cruéis, também exaltou a Jah com o poderio da sua voz, numa
performance bastante aplaudida.
Encerrando este tributo a música que veio da Jamaica, a banda Cativeiro,
cujo reggae tem um pé no rock, e o reggae de belas letras de Gilsan e a banda
Ayriyê fecharam com chave de ouro a programação do Palco Jota Morbeck.
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