Conjunto habitacional
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O pedido de verificação feito por F.F.S., relativo ao andamento do seu processo no Minha Casa Minha Vida, na manhã desta quarta-feira, 6, revelou um possível esquema de estelionato usando o nome do programa. Na Secretaria de Habitação, a jovem, que não tem cadastro, afirmou que foi procurada por uma mulher que teria lhe pedido R$ 4 mil para intermediar o acesso à casa própria.
Ela confirmou a sua versão na Polícia Civil, onde prestou queixa contra a mulher. Foi levada pelo secretário de Habitação, Sandro Ricardo Espírito Santo. F.F.S. disse que não fez o pagamento e mostrou à polícia a conta corrente que a mulher a indicou, por mensagem de texto, para fazer o depósito.
Sandro Ricardo disse que servidores realizaram um levantamento e encontraram uma pessoa, que mora num dos empreendimentos do MCMV, com o nome declarado pelas duas mulheres. Disse também que o MCMV não cobra nenhum tipo de taxa para ter acesso às residências. “Tudo é baseado em critérios definidos pelo governo federal e pelo governo municipal”.
Foi a segunda pessoa que foi à Secretaria de Habitação nesta semana e citou a mesma mulher e com o mesmo comportamento. No segundo caso o valor acertado, R$ 3 mil, teria sido depositado, segundo a suposta vítima. Ela deverá ir à polícia, para prestar queixa, ainda nesta semana.
A autora da denúncia disse que houve um encontro numa igreja protestante localizada na avenida João Durval Carneiro, com a participação de cerca de dez pessoas e que reuniões teriam sido marcadas, que não aconteceram, no Centro de Cultura Maestro Miro, onde as casas seriam sorteadas.
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