Simpósio
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O aproveitamento da água de chuva, nos dias atuais, passa por um processo de transição tecnológica que envolve tomadores de decisão, usuários e fabricantes de materiais e equipamentos. O quadro está diretamente relacionado ao gerenciamento dos recursos hídricos com atenção a itens como previsão da oferta e distribuição.
O assunto foi tema de conferência, na noite dessa terça-feira (12/08), proferida pelo professor e pesquisador Cícero Onofre de Andrade Neto, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), na abertura do 9º Simpósio Brasileiro de Captação e Manejo de Água de Chuva (SBCMAC), no campus da Universidade Estadual de Feira de Santana, que conta com a participação de pesquisadores e professores do Brasil e do exterior, numa promoção conjunta da Uefs e da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB).
O Simpósio prossegue até sexta-feira (15) com a participação de pesquisadores de diversos estados brasileiros e de instituições de outros países. Conforme os organizadores, o Simpósio vai discutir e buscar soluções para problemas como as tecnologias usadas, os cuidados com a saúde humana, dimensionamento ótimo de cisternas, aproveitamento para uso agropecuário, urbano e industrial, manejo de microbacias e o impacto das mudanças climáticas.
Políticas públicas
Na manhã dessa quarta-feira (13), no Auditório Central da Uefs, ocorreu a primeira mesa-redonda do Simpósio, que abordou o tema “Políticas públicas para aproveitamento da água da chuva”. Na oportunidade, a palestrante Glenda Barbosa, Superintendente na Bahia da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), apresentou panorama de implantação de cisternas entre 2011 e 2014 e falou sobre a Política Federal de Saneamento Básico.
“Dentre os principais desafios para a construção de cisternas, podemos destacar a articulação das ações entre órgãos do Governo, o acompanhamento das ações antes, durante e após a execução das obras, e a potável as cisternas”, destacou Glenda Barbosa. Também participaram da atividade, como palestrantes, Salomão Medeiros (Instituto Nacional do Semiárido – INSA), Alex Oduor (Searnet – do Quênia) e Vessela Monta (IRHA – Suíça).
Veja mais sobre o evento no site www.acquacon.com.br/9sbcmac
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