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sexta-feira, 4 de abril de 2014

Taxa do Shopping Popular será abaixo da expectativa dos ambulantes

Cumprindo às expectativas, a audiência pública promovida na manhã desta sexta-feira (04/04) pela Câmara Municipal para discutir a implantação do shopping popular para abrigar 1.800 vendedores ambulantes que trabalham nas ruas e artérias do centro comercial da cidade se deu democraticamente acirrada, oportunizando a todas as lideranças políticas e sindicais apresentarem às suas críticas pontuais ao projeto, embora concordando unanimemente, quanto à importância da construção do equipamento para dar um salto qualitativo na requalificação urbanística do comércio loca, possibilitando, assim, a inclusão dos camelôs no mercado formal.

Dirigida pelo vereador Alberto Nery, presidente da Comissão de Obras, a audiência pública, bastante politizada por se tratar de uma obra de grande relevância sócio-econômica para o município recebeu, inclusive, as presenças da ex-prefeita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho, acompanhada dos deputados Fernando Dantas Torres e José Santana Neto, bem como o empresário mineiro Elias Targliere, presidente da Piu Investe, grupo que postula investir recursos da ordem de R$ 30 milhões no projeto, numa Parceria Público-Privada com a Prefeitura de Feira de Santana.

O secretário de Desenvolvimento Econômico do Município, Antonio Carlos Borges Júnior, cuja pasta é responsável pela implantação do shopping popular (parte integrante do projeto Pacto de Feira), falou em nome do governo municipal e, após fazer explanação acerca das ações que envolvem o investimento, desdobrou-se para responder as dúvidas e especulações que ainda pairam sobre a questão, a exemplo do preço da taxa de ocupação, cujo valor será bem abaixo das expectativas dos ambulantes, conforme afiançou Borges Júnior.

Respondendo às indagações relativas à administração do shopping popular e o modelo de captação de recursos para a execução da obra, Borges Júnior afirmou que todos os passos dados foram atendendo ao escopo de ritos que rege a lei federal 11097, que criou a Parceria Público-Privada, desde a publicisação do projeto à realização de encontros e audiências públicos para que a sociedade, através das suas representações legais possa participar de todas as etapas.

"A PPP é um novo modelo de parceria que possibilita os governos a dar mais mobilidade a projetos grandiosos, e é por isso que a Prefeitura Municipal optou por este modelo", concluiu o secretario.

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