Sem avanços na negociação com os banqueiros, nesta
sexta-feira (23/09), os bancários de todo o país vão parar por tempo
indeterminado a partir desta terça-feira (27/09).
A proposta passou de 7,8% para 8%, com apenas 0,56%
de aumento real, enquanto a categoria reivindica 10% de reajuste salarial
(sendo 5% de aumento real). Para piorar, os bancos continuam negando todas as
outras reivindicações.
A paralisação dos bancários no ano passado foi a maior dos últimos 20 anos, com 564 agências paradas em todo o Estado, 344 só na base do SBBA. Para superar esses números, os empregados do setor precisar estar unidos para fortalecer o movimento e garantir melhorias para a categoria.
A Bahia, assim como outras bases do país, aprovou a paralisação no estado desde quinta-feira, mas nesta segunda-feira (26/09) tem nova assembléia para avaliar a nova proposta apresentada pela Fenaban na rodada desta sexta-feira.
Em Feira de Santana, o presidente do sindicato
local, Eliezer Ferreira diretor avaliou que “os banqueiros
obtiveram um de quase 30% apresentando lucros astronômicos, o que não justifica
este tratamento com os “colaboradores” que com o seu trabalho, ao longo do ano,
foram os verdadeiros responsáveis pela grandiosa rentabilidade”. É um
“absurdo”. Desabafou.
De acordo com o
sindicalista, todas as intervenções rechaçaram a proposta com muita indignação.
Os parões deixaram claro que não têm o mínimo de respeito pela categoria e que,
devido a isso, a categoria deve dar uma resposta a altura, e com muita
união e força decretar uma greve po tempo indeterminado e fazê-la, gual a do
ano passado quando Feira de Santana fechou 100% de todas as agências, durante
toda a greve.
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