Ensino integrado e contextualizado. Essa é a
fórmula utilizada no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da
Bahia (IFBA) - Campus Valença - que ajudou a obter a melhor média total na
avaliação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) entre as escolas públicas do
estado em 2010. Valença é o maior município da região baiana chamada de Costa
do Dendê e localizado a cerca de 250 Km de Salvador.
Segundo o corpo docente da instituição, a dedicação
dos alunos é fundamental para o bom desempenho nas provas. “Por causa do
esforço dos estudantes, fomos bem representados no exame”, diz a professora de
geografia Rosângela Patrícia Moreira. A média total alcançada pelo campus
Valença foi de 638,41.
O Ministério da Educação mudou o critério de
divulgação das notas por escola do Enem. Foram criadas quatro categorias de
acordo com a porcentagem de participação no Enem 2010:
Grupo 1: de 75% a 100% (17,8% das escolas)
Grupo 2: de 50% a 74,9% (20,9% das escolas)
Grupo 3: de 25% a 49,9% (33% das escolas)
Grupo 4: de 2% a 24,9% (27,4% das escolas)
Grupo 2: de 50% a 74,9% (20,9% das escolas)
Grupo 3: de 25% a 49,9% (33% das escolas)
Grupo 4: de 2% a 24,9% (27,4% das escolas)
De acordo com a nota técnica divulgada pelo MEC,
não se deve misturar as categorias para comparação de desempenho entre as
escolas. As escolas que tiveram menos de 2% de participação não foram
consideradas. De acordo com o MEC, a média de participação dos estudantes no
Enem 2010 foi de 56,4%.
De
acordo com o professor de português Moacir Saraiva, aulas práticas estimulam a
criatividade do estudante e melhoram o aproveitamento do aprendizado.
Alba
Rogéria Silva, professora de artes e disciplinas técnicas, também ressalta que
a contextualização é fundamental para motivar e incentivar os alunos. “Em
outubro, por exemplo, vamos a Ouro Preto (Minas Gerais) com os alunos do 3º ano
do curso técnico de turismo. Vamos fazer uma visita técnica e ao retornar, eles
serão motivados a colocar em prática o que viram e aprenderam. Ao mesmo tempo
que eles se preparam para o vestibular, eles podem viver novas experiências,
além do conteúdo normal”, comemora a professora.
De
acordo com a direção da escola, os alunos têm a preparação do ensino médio com
as disciplinas técnicas e não há um direcionamento específico para o Enem. “Não
adianta direcionar o aluno para questões do conhecimento só para o vestibular
se você não desenvolve a capacidade dele”, relata Alba Rogéria, que há 12 anos
leciona na instituição.
Para
Rosângela Patrícia, ensinar geografia de maneira contextualizada com a da
região, proporciona melhor compreensão do conteúdo. “Para o aluno aprender mais
sobre o que eles leem nos livros, é fundamental que eles vejam o que estão
aprendendo”, comenta.
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