Até julho, a Policlínica Osvaldo Monteiro Pirajá, localizada no bairro do Tomba, fez 168.554 atendimentos, quantidade que corresponde a 28% de toda a prestação de serviço nestas unidades na cidade, que somaram pouco mais de 600 mil em sete meses. Em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 44.664 procedimentos, o crescimento foi de 277%.
Além do Tomba, existem policlínicas no Feira X, Rua Nova, George Américo, Parque Ipê e no distrito de Humildes, mais a UPA 24h, na Mangabeira. A oitava unidade está sendo construída no distrito de Maria Quitéria. Nestas unidades são prestados atendimentos de baixa e média complexidades, em situação pré-hospitalar. Estas unidades atendem 24 horas.
O coordenador da unidade do Tomba, José Leal, além de ser imensa a área de cobertura, os casos de viroses – dengue, zika e chikungunya, nos últimos meses, foram decisivos para que a estatística de atendimentos aumentasse exponencialmente. “Passamos de aproximadamente 190 atendimentos para quase 500, por dia”, explica.
No laboratório o crescimento foi ainda maior, em relação aos outros atendimentos. A comparação entre um período e outro a demanda aumentou cinco vezes: passou de cerca de 120 exames por dia, para quase 600.
O pico nos atendimentos começou a ser registrado a partir de abril, de acordo José Leal, quando a temperatura na região começa a cair e logo depois da Micareta, quando normalmente acontece um surto de virose atribuída à grande concentração de pessoas durante a festa.
A dona de casa Marta Maia dos Santos, que mora no Fraternidade, disse que sempre que precisa de atendimento de urgência procura a Policlínica do Tomba. “Além da facilidade no atendimento, a gente também faz os exames, quando necessário”. Ela disse que observou o aumento no número de pacientes nos últimos meses. “Mas é assim mesmo, porque quando a gente precisa é para cá que vem”.
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