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sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Registrados menos casos de hanseníase de janeiro a julho

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No ano passado, a hanseníase foi diagnosticada em 89 pessoas em Feira de Santana. Somente de janeiro a julho foram 59 novos casos. Neste ano, nesse mesmo período, a Secretaria Municipal de Saúde registrou uma redução com 30 casos. A doença, que ataca a pele e nervos, é transmitida pelas vias aéreas – espirros e saliva. O diagnóstico e tratamento imediatos são a única forma de impedir a transmissão de uma pessoa à outra.
 
O aparecimento da doença está associado à presença de manchas em qualquer parte do corpo e a perda de sensibilidade. A forma paucibacilar (com poucos bacilos) é tratada durante seis meses, enquanto o tipo multibacilar (com muitos bacilos), o paciente deve fazer uso de medicamentos durante um ano – vai depender do quadro clínico.
 
Todas as etapas do tratamento são gratuitas. O atendimento é prestado no Centro de Saúde Especializado Dr. Leone Coelho Leda, localizado na rua Germiniano Costa. A enfermeira referência da SMS, Fabiana Porto, afirma que as pessoas com os sintomas da doença devem procurar uma unidade de saúde ou até mesmo o CSE de imediato.
 
“Somente assim pode-se evitar a transmissão de uma pessoa para outra e até mesmo as complicações da doença”, afirma. O período de transmissão da hanseníase é de cinco anos. “A orientação é que as pessoas que mantiveram contato prolongado com o paciente também compareçam para avaliação clinica”.
 
O diagnóstico da doença é clínico. “Além das manchas pelo corpo e perda de sensibilidade, a pessoa com a hanseníase queixa-se de dormência e apresenta nódulos espalhados pelo corpo”, acrescenta. Ainda de acordo com a enfermeira, o percentual de cura dos pacientes é elevado. “É boa a adesão ao tratamento”, pontua.  

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