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quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Merenda em escola quilombola deve ter fruta e verdura da produção regional

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Uma alimentação que inclua mais frutas e verduras, principalmente da produção regional, deve ser priorizada na merenda das escolas quilombolas. É o que defende a técnica do Núcleo de Estudos para as Relações Etnicorraciais e Educação Quilombola - NerEEQ da Secretaria de Educação, professora Maria Cristina Sampaio. Ela participou de um evento de formação para professores, gestores, alunos e responsáveis das escolas situadas em territórios quilombolas de Feira de Santana, na manhã desta quarta-feira, 16, no Teatro Margarida Ribeiro.

Isto implicaria no aproveitamento de alimentos oriundos da agricultura familiar, conforme a técnica. De acordo com Cristina, a alimentação das comunidades quilombolas deve incluir o menor número possível de alimentos industrializados. Dentre os alimentos da produção regional, frutas como manga, caju, laranja e acerola, típicos da região de Feira de Santana devem ser valorizados.
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Durante o encontro, os profissionais da Educação discutiram diversos temas sobre a alimentação oferecida nas escolas municipais. Segundo Cristina, tudo deve ser pensado com base nas diretrizes da Proposta Curricular de Educação Quilombola e os hábitos alimentares devem ser discutidos com pais, responsáveis e lideranças da comunidade, para melhor atender aos  alunos.

O município já incluiu itens da agricultura familiar na merenda das escolas, embora enfrente dificuldades para encontrar diversidade, informa a secretária de Educação, Jayana Ribeiro. "Ainda assim sabemos que as escolas localizadas em comunidades quilombolas possuem especificidades que devem ser levadas em conta quando pensamos em alimentação e já estamos neste processo. O município, diz ela, adquire itens diversos, como farinha, feijão, tapioca, aipim, verduras, legumes, hortaliças, frutas e biscoitos de goma.

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