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segunda-feira, 20 de julho de 2015

A lavagem vem... e o Bando Anunciador levou milhares a ruas e avenidas

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Nos estandartes estavam escrito o nome e a origem dos animados, coloridos e barulhentos grupos. Empurrados por charangas, batucas e instrumentos de percussão vieram das Baraúnas, Feira X e IV, Rua Nova, Tanque da Nação, Pilão para fazer parte e ser parte do Bando Anunciador, que, pelo tamanho e vontade demonstrada pelos participantes, entrou definitivamente no calendário de festejos populares de Feira de Santana. O Bando, formado por pequenos bandos, ganhou as ruas na manhã deste domingo.
 
A Prefeitura de Feira de Santana, por meio da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer apoiou o evento cultural de maior participação popular, depois da Micareta. A multidão literalmente lotou a Conselheiro Franco, que mais pareceu a rua Direita, ganhou a avenida Senhor dos Passos, passou pela Getúlio Vargas, entrou na Marechal Deodoro, animou o Beco do Mocó e voltou ao Cuca, de onde saiu. A deserção total aconteceu depois do meio-dia.
 
O secretário Rafael Cordeiro, um dos milhares de animados foliões, disse que o Bando Anunciador é um dos traços mais importantes a cultura feirense. “É uma festa democrática aberta a todas as manifestações, onde as pessoas de todas as idades extravasam, brincam com crianças e as crianças são elas mesmas. É um resgate dos mais importantes não apenas para a nossa cidade, mas para toda a região porque dela participam pessoas de várias cidades”.
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Os bandos na verdade eram grandes cordões carnavalescos ou micaretescos, como se dizia antigamente. Na grande bagunça organizada e animada, os foliões puderam brincar em qualquer um deles. Aos 85 bem vividos anos, dona Antonieta Gomes Moreira repetia uma frase antiga, mas que permanece contemporânea: “recordar é viver”. Disse que não sabe de quantas vezes participou da festa. “Mas desde que a resgataram venho para os cordões”.
 

Foi som para todos os gostos. Os músicos das bandinhas se esforçaram para acompanhar a animação dos foliões. Entre uma e outra, tocavam o hino das festas populares locais, aquela que diz que uma multidão vem da Rua Nova – e o restante da estrofe única é de domínio público. Em muitos grupos não faltou a carroça puxada por um cavalo.  “Em termos de participação popular e animação a festa deste ano foi, de longe, a melhor depois desta retomada”, atesta Francelino dos Santos Pontes, estava no bloco vindo das  Baraúnas, seguramente o mais animado de todos.

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