Carros-fumacê borrifaram o inseticida lambda cialotrina, misturado com óleo vegetal, para eliminar o eades aegypti, na sua forma alada, na Queimadinha, Cidade Nova, Campo Limpo e Rua Nova. São bairros que nas últimas semanas apresentaram maior número de notificações (que não significa diagnóstico das doenças) relacionadas a possíveis casos de chikungunia e ao zika vírus. Daí a necessidade deste produto.
O coordenador de endemias da Secretaria Municipal de Saúde, Edilson José Miranda Matos, disse para se ter o controle, o inseticida, nestes dois casos, deve ser aplicada a cada três dias.
No caso de dengue o período entre aplicações é uma semana. Ainda afirmou que o Índice de Infestação Predial no município é de 0,76% - abaixo do 1% preconizado pelo Ministério da Saúde.
Ainda nesta semana as equipes retornarão aos bairros, para o segundo ciclo. Mas ele pede que os moradores abram suas portas para que o inseticida chegue a todos os cômodos.
O coordenador explica que a atuação do fumacê está diretamente relacionada ao número de notificações e o inseticida, ao controlar a reprodução, quebra a cadeia de transmissão da doença.
Ainda de acordo com ele, o lambda cialotrina age com maior eficiência contra o mosquito aedes aegypti. O óleo assegura que as partículas do inseticida não fiquem suspensas e se percam no ar. Como se sabe, o mosquito voa baixo.
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