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quarta-feira, 22 de julho de 2015

Pacientes com doenças do aedes aegypti são maior demanda em unidades de saúde

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Dores nas articulações, febre repentina e falta de apetite têm sido as queixas mais comuns de pacientes que procuram as unidades de saúde do município. Nos últimos meses, a grande procura pelo atendimento nas policlínicas e nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) está associada aos principais sintomas da dengue, febre chikungunya e zika vírus.
 
Somente de janeiro até a manhã desta terça-feira, 21, a Divisão de Vigilância Epidemiológica (Viep) notificou 1.999 casos de dengue, sendo 605 confirmados – destes dois foram graves – e 584 casos de zika vírus. E foram notificados 3.108 casos suspeitos da chikungunya, conforme o boletim epidemiológico divulgado no dia 13.  
 
Mesmo diante de um número expressivo de pessoas acometidas pelas doenças transmitidas pelo aedes aegypti, que chegam às unidades de saúde diariamente, médicos, enfermeiros e técnicos da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) têm assegurado a assistência necessária e adequada aos pacientes. Para isso, passaram por treinamento e capacitações.
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Ao dar entrada em uma das policlínicas, cujos serviços são de urgência e emergência, o paciente passa por avaliação do enfermeiro, preparado para identificar os sinais das doenças: se apresenta desidratação, pressão baixa, vômito, dor abdominal, ausência de urina e plaquetas baixas.
 
“Após a classificação de risco e a identificação se pertence ao grupo prioritário, a exemplo de gestante, menores de 2 anos, diabético e hipertenso – são pessoas que têm maior probabilidade do quadro evoluir para as complicações - esse paciente é encaminhado para o médico de plantão”, afirma a enfermeira da Policlínica Dr. Francisco Martins da Silva, localizada no bairro Rua Nova, Flávia Moura.
 
ATENÇÃO BÁSICA
 
 
Contudo, a recomendação da SMS é que os usuários procurem uma UBS ou o PSF já no primeiro atendimento para não superlotar as policlínicas. A exceção é quando a necessidade pelo serviço ocorra no final de semana, feriados ou à noite. “Orientamos as pessoas que procurem a Atenção Básica, onde terá o acolhimento do profissional preparado para conduzir o tratamento”, diz a enfermeira da SMS, Leilane Lacerda.  
 
Durante o acompanhamento clínico ambulatorial, os pacientes são submetidos a uma avaliação com o enfermeiro, na qual são solicitados exames laboratoriais (hemograma). Depois ele é encaminhado ao médico da sua área de abrangência.   
 
A enfermeira da UBS da Rua Nova, Ivana Soares, afirma que ainda faz parte do trabalho de rotina dos profissionais conscientizar os moradores a combater o mosquito aedes aegypti. “Além desse aconselhamento, falamos dos sintomas e diagnóstico das doenças que são transmitidas pelo mosquito”, comenta. São ações realizadas em parceria com os agentes de saúde.

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